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Pais acusam a direção da Creche de Marambaia de servir comida vencida

Após denúncias, Secretaria de Educação interrompeu atividades na instituição

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 09 de junho de 2018 - 09:31
Pais se revoltaram e jogaram os alimentos no meio da rua
Pais se revoltaram e jogaram os alimentos no meio da rua -

Por Marcela Freitas

Pais de alunos da creche comunitária Sonia Gouveia Faria, em Marambaia, acusam a direção da instituição de ensino de oferecer alimentos vencidos as 51 crianças de 2 a 5 anos, que estudam na instituição. O caso, segundo os pais, foi confirmado na última terça-feira, quando uma ex-funcionária, após ser exonerada, resolveu revelar o que acontecia na creche, que é conveniada à Prefeitura de São Gonçalo.

Diante da denúncia, um grupo de pais foi até a unidade e constatou a veracidade dos fatos ao encontrar a dispensa cheia de alimentos vencidos. Com a comprovação, eles se revoltaram e atiraram os alimentos no meio da rua.

O dono da creche, então, foi proibido pela comunidade de reabrir a instituição, que permanece fechada desde o ocorrido. Ainda segundo os pais, o colchão utilizado para o descanso das crianças é muito fino e muitas apresentaram várias complicações de saúde enquanto eram acolhidas no espaço.

Agora, eles aguardam a entrega dos documentos para que possam realizar matriculas em outras unidades de ensino. De acordo com eles, a direção informou que levou as documentações para a Secretaria Municipal de Educação, mas muitos pais foram até a Semed e não obtiveram êxito na recuperação das documentações.

“Meu filho estuda aqui desde o início do ano. Ele apresentou vários problemas estomacais e também respiratórios, mas não desconfiávamos de que ele se alimentasse com produtos estragados. Como pai, fico bastante revoltado com essa situação. Deixávamos ele na escola, acreditando que estávamos fazendo o melhor e agora descubro que meu filho sofreu demais neste período”, disse o operador de escavadeira Diego Pontes, 28 anos.

Pais de uma menina de quatro anos, o repositor Elias Conceição, 28 anos, disse que no primeiro ano de creche, sua filha, que está na instituição desde os dois, ficou 40 dias internada com derrame pleural (água no pulmão).

“Em casa, temos todo o cuidado para ela não pegar friagem, mas aqui o colchão utilizado parece um papel. Essa creche nunca permitiu a entrada dos pais. Era tudo fechado e só tivemos acesso aos cômodos após a denúncia recebida”, disse.

A Secretaria de Educação informou que instaurou um procedimento administrativo para apurar o que ocorreu e que os responsáveis serão ouvido.

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