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Funcionários do Hospital Estadual Azevedo Lima fazem protesto

Servidores cobram salários atrasados

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 18 de maio de 2018 - 09:59
Segundo denúncias de funcionários, mais de mil pessoas estariam sendo afetadas por ‘calote’
Segundo denúncias de funcionários, mais de mil pessoas estariam sendo afetadas por ‘calote’ -

Por Marcela Freitas

Com salários atrasados, funcionários de vários setores do Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal), no Fonseca, em Niterói, realizaram na manhã de ontem, uma manifestação em frente à unidade de saúde contra a falta de pagamentos.

De acordo com eles, o salário deste mês, que deveria ter sido pago até o dia 13, não foi depositado. O mesmo acontece com as férias que em alguns casos não são quitadas há três anos, bem como o 13° salário do ano passado e também a última parcela do 13° de 2016 e, ainda o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que não estaria sendo depositado há 15 meses.

De acordo com uma técnica de enfermagem, que pediu para não ser identificada, mais de mil pessoas estão sendo afetadas por este problema e isso inclui desde o corpo clínico, até os funcionários da administração e cozinha.

Ainda segundo a funcionária, a Organização Social Instituto Sócrates Guanaes (ISG), que administra a unidade, teria alegado que dos R$ 15 milhões, o Governo do Estado só teria repassado R$ 7 e, por essa razão, a prioridade foi à compra de medicamentos e insumos.

“Temos amigos em outros hospitais do estado e todos já receberam. O atraso pode ser referente a este mês, mas e todos os outros benefícios que eles nos devem? Não há justificativas. Temos famílias e para muitas, essa é a única renda. Nem relógio trabalha de graça”, reclamou.

Outra técnica de enfermagem disse que há casos em que médicos estão há quatro meses sem pagamentos.

“Muitas pessoas tem receio de protestar e perder o emprego, mas não podemos nos calar diante desse absurdo. Vamos até o sindicato pedir o apoio deles. Nossa ideia é paralisar os serviços se o pagamento não for feito”, explicou.

Durante a tarde, o grupo voltou a se reunir na porta da unidade.

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde informou que está rigorosamente em dia em relação aos repasses de todas as OSS.  A SES afirmou ainda que mensalmente os repasses são divididos em duas parcelas pagas nos dias 10 e 20 , a primeira com o objetivo de quitar os salários dos funcionários e a segunda para pagamento de outras despesas . Como acontece todo mês, a SES repassou ao Instituto Sócrates Guanaes, OSS que administra o Hospital Estadual Azevedo Lima, a primeira parcela no valor de R$ 7 milhões para viabilizar o pagamento dos salários, porém a OSS decidiu quitar outras despesas. Na data de ontem (17/5), a SES realizou um novo repasse de 6,5 milhões que será usado para quitar os salários.

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