Servidores de educação ganham menos que o salário mínimo em São Gonçalo
Sindicato da categoria luta por mudanças
min de leitura | Escrito por Redação | 11 de maio de 2018 - 10:17
Pagar contas de água, luz, alimentação e muitas vezes aluguel. Imagine pagar tudo com um salário mínimo. Parece difícil? Em São Gonçalo, funcionários administrativos da rede pública municipal de ensino precisam se esforçar ainda mais, já que o piso da categoria é abaixo do mínimo.
Para se ter uma ideia, merendeiras, auxiliares de serviços gerais e inspetores que ingressam hoje nas escolas da rede municipal recebem apenas R$ 788 para trabalhar 30 horas semanais, ou seja, R$ 166 abaixo do mínimo que é de R$ 954.
Para corrigir isso, a o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) participará no próxima terça-feira (15) de uma audiência pública com a Secretaria Municipal de Educação no Ministério Público.
“Tivemos uma resposta positiva a respeito dos salários dos professores, mas ele não foi estendido aos funcionários da rede. Vamos em busca de diálogos para que essa situação seja resolvida. Essa espera cria uma ansiedade na categoria. A lei precisa ser cumprida”, afirmou a diretora do Sepe, Maria do Nascimento.
A Secretaria de Educação disse que “o diálogo com o Sepe está em aberto, com reuniões constantes envolvendo as secretarias de Fazenda, Controle Interno, Administração e Gabinete. O projeto de reajuste será levado para discussão junto ao MP”.
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