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Centro LGBTI realiza seminário em São Gonçalo

O Centro de referência completa um ano em julho

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 28 de junho de 2019 - 10:05
Imagem ilustrativa da imagem Centro LGBTI realiza seminário em São Gonçalo

No dia 4 de julho completa um ano que junto à mobilização com movimento sociais, São Gonçalo ganhou o Centro de Referência Especializado na promoção da cidadania LGBTI, vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. Pioneiro na efetivação de políticas públicas de enfrentamento à lgbtifobia e na garantia de direitos, e com mais de 600 pessoas assistidas ao longo destes 12 meses, nesta mesma data, na Faculdade de Formação de Professores (UERJ-FFP), no Patronato, o centro irá celebrar um ano de existência com o II Seminário de Atenção à População LGBTI, a partir das 17h30.

“A política pública não é um favor, e sim, um direito de todos, e legitima o nosso serviço de afirmação e valorização da cidadania da população LGBTI”, destacou o coordenador Júnior Braga.

A programação tem como objetivo apresentar ao município dados e levantamentos do trabalho realizado, além de dialogar junto à cidade sobre o atendimento à população LGBTI no município em suas variadas instâncias.

O encontro será dividido em três momentos: Mesa de abertura; Compartilhando experiências e Contribuições da Psicologia e do Serviço social na compreensão das políticas públicas para a população LGBTI.

O Brasil é o país que mais mata lésbicas, gays, bissexuais, trans e travestis no mundo, sendo uma a cada 25 horas. O Rio de Janeiro é o quinto Estado com o maior índice de crimes de ódio contra a população LGBT, e em São Gonçalo não é diferente. Com uma população de mais de 1 milhão de habitantes, os desafios se mostram ainda maiores na construção de políticas efetivas entre o Governo e a sociedade civil.

Apenas neste ano, a unidade acompanhou cinco casos de lgbtifobia. Nestes casos o técnico recebe a vítima e familiares, realizando o atendimento inicial, acompanhamento na delegacia para efetuar o registro de ocorrência (caso a vítima ainda não tenha feito) e depois a pessoa é inserida nos serviços ofertados pelo Centro, inclusive no grupo terapêutico para o apoio psicológico em parceria com o Gsex.

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