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Agentes Comunitários de Saúde se preparam para atender imigrantes

Objetivo é orientar os servidores de como lidar com os refugiados

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 14 de fevereiro de 2019 - 09:05
Oficina disponibiliza cartilha sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) traduzidas no inglês e francês
Oficina disponibiliza cartilha sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) traduzidas no inglês e francês -

Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), que atuam no bairro Jardim Catarina, em São Gonçalo, farão, nesta quinta-feira, a segunda etapa do curso de educação popular sobre população refugiada. A iniciativa é do setor de assessoria técnica de gestão participativa e equidade da Secretaria Estadual de Saúde, localizado na Clínica Municipal do Mutondo.

O objetivo da atividade é orientar os agentes de como lidar com os refugiados no que diz respeito a questão da atenção à saúde, utilizando a metodologia de educação popular e reduzindo a vulnerabilidade de riscos à saúde. Este é o primeiro curso no Estado do Rio de Janeiro que recebe a cartilha de orientações do SUS para a população refugiada, traduzida para inglês e francês.

O município de São Gonçalo já abriga cerca de 60 pessoas vindas da República Democrática do Congo, Haiti, Venezuela e Angola que, em sua maioria, moram no bairro Jardim Catarina. Dos 140 ACSs atuantes no bairro, 30 foram selecionados para participar da oficina e, depois, passar seus conhecimentos aos demais, como agentes multiplicadores.

A primeira etapa do curso foi realizada na última terça-feira (12). Na etapa de hoje, serão abordadas questões de vivência em saúde, além de contar com a presença de profissionais do Programa de Atendimento a Refugiados (PARES) da Cáritas RJ, que criaram há seis meses um núcleo de atendimento localizado na Unidade de Saúde da Família Elza Borges, no bairro Santa Luzia, com o objetivo de facilitar o acesso a famílias que moram na região, dando a assistência necessária à integração de refugiados e solicitantes de refúgio na cidade e colaborando para a inserção deles no mercado de trabalho.

A assistente social e técnica de desenvolvimento do município, Camila Estrela, afirma que o foco é buscar um atendimento mais qualificado aos refugiados. Para isso ser feito, é preciso entender melhor os aspectos dessa população.

“Estamos em busca de um atendimento mais qualificado no entendimento dos seus aspectos sociais e físicos, o porquê do refúgio e o porquê de estarem aqui, para que os agentes comunitários possam realizar uma melhor atenção”, explica.

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