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Brasil cria sistema nacional para localizar desaparecidos

Cerca de 200 mil pessoas somem por ano no país

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 25 de agosto de 2017 - 11:23
Acordo foi feito entre MP do Rio e o Conselho Nacional do MP.
Acordo foi feito entre MP do Rio e o Conselho Nacional do MP. -

Para criar um sistema nacional de buscas integrado e desenvolver ações conjuntas para sistematizar procedimentos, comunicações e registros de notícias de pessoas desaparecidas ou vítimas de tráfico humano, com cruzamento de dados, foi assinado ontem acordo de cooperação para a criação e expansão do Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos (Sinalid). O acordo foi feito entre o Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ) e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Segundo estimativa do MP, cerca de 200 mil pessoas desaparecem por ano no país.

A gestão técnica do sistema será feita pelo Ministério Público do Rio, que implantou, em 2010, o Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos (Plid).

Segundo o coordenador do Plid-RJ, André Luiz de Souza Cruz, o Ministério Público de São Paulo adotou o sistema em 2013 e o do Amazonas em 2015.

“Cada ministério público tem uma unidade do programa e trocamos informações em tempo real. Então, no momento em que se registra o desaparecimento de uma pessoa em outro estado, temos como localizar essa pessoa aqui”

De acordo com Cruz, a iniciativa consiste em complementar o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos não apenas registrar os desaparecimentos, funcionando como um mecanismo de busca das pessoas.

“Existem fluxos migratórios do Norte e Nordeste para o Rio e São Paulo e vice-versa. Então, não faz sentido manter essa busca em um único local sem troca de informação. O que faz as pessoas desaparecerem com muita frequência é a falta de fazer com que a informação circule”, disse.

Leia também:

Fotos de desaparecidos podem ser publicadas gratuitamente no Diário Oficial de Niterói

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