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Dia Nacional do Livro: Abrigo Cristo Redentor ganhará uma biblioteca comunitária

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 29 de outubro de 2023 - 15:55
Com a abertura desse novo espaço, Rio de Janeiro terá 6 bibliotecas comunitárias
Com a abertura desse novo espaço, Rio de Janeiro terá 6 bibliotecas comunitárias -

O Governo do Estado, por meio do Programa Mais Leitura, abrirá, somente este ano, a sexta biblioteca comunitária. O novo espaço ficará dentro do Centro de Promoção Social Abrigo Cristo Redentor (CPSACR).

A unidade se soma às outras 5 inauguradas em 2023, resultado de uma parceria da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e a Imprensa Oficial, órgão responsável pelos serviços gráficos e a publicação do Diário Oficial do Estado do Rio.

Desde 2020, a iniciativa foi responsável pela doação de mais de 12 mil exemplares em todo o Rio, além de viabilizar publicações em um valor simbólico - entre R$2,00 a R$ 9,00 - fomentando a leitura, dando oportunidade de conhecimento com uma diversidade de mais de mil títulos.

“A criação de bibliotecas comunitárias é uma ferramenta fundamental para a inclusão social e a formação cultural das pessoas em condição de vulnerabilidade. É muito importante que crianças, jovens, adultos e idosos tenham as mesmas condições de obter o conhecimento, onde quer que elas estejam. O nosso programa permite adquirir conhecimento de graça ou com baixíssimo custo, especialmente em locais onde o acesso não se dá facilmente. Estamos orgulhosos de seguir ampliando essa iniciativa.”, declarou o governador Cláudio Castro.

Despertando sonhos e oportunidades

Das bibliotecas comunitárias do Programa Mais Leitura criadas este ano, duas delas estão em hotéis acolhedores, uma na Biblioteca Espaço Kids no Parque Júlio Delamare, uma no Centro Integrado de Atendimento à Mulher – CIAM Márcia Lyra, e uma disponível na Biblioteca Comunitária Morro do Abacatão, em São Gonçalo. A iniciativa é saudada por Caio Cesar Escrevante Piccoli, professor de Matemática e Língua Inglesa.

O educador conheceu o programa no Centro de Referência da Juventude de Manguinhos e cresceu com o sonho de ser escritor de romances, inspirado em grandes autores como Machado de Assis, José Geraldo Vieira e Guimarães Rosa. Apesar de ainda não ter investido totalmente na carreira, ele alimenta o sonho de em breve publicar um livro. Com o projeto, renova suas esperanças e expectativas.

“O programa é excelente. O acervo disponível e o preço acessível oferecem uma oportunidade única para o consumidor. Eu comprei alguns livros para meus alunos, alguns apenas de colorir, mas para eles foi algo transformador. O sorriso em seus rostos e a alegria ao segurar um presente possuem valores imensuráveis. A literatura transforma a imaginação das crianças e, ao meu ver, alicerçada pela inocência e pela bondade, é a principal característica dos jovens”, contou Caio.

Conhecimento ampliando horizontes

Presidente da Imprensa Oficial, Patricia Damasceno recentemente apresentou o Programa Mais Leitura no Fórum das Imprensas Oficiais dos Países de Língua Portuguesa e destacou seu papel social no Rio.

“Esse programa muito me orgulha, porque leva cultura por meio da literatura e tem transformado a vida de milhares de crianças, jovens e adultos.”, afirmou a presidente.

Para Gabriel Salabert, gestor do Programa Mais Leitura, o projeto de leitura tem como finalidade promover a democratização do acesso à cultura e a ampliação do exercício da cidadania em todo o estado. Para ele, a abertura de novas unidades ou ações itinerantes, na capital ou no interior, estimulam o interesse de crianças, jovens e adultos por literatura.

“É a democratização do acesso à cultura através da leitura. Os lugares que a gente chega não tem livrarias. Na maioria das vezes, o primeiro contato que algumas crianças têm com um livro, na vida, é por meio do programa. Entendemos que isso é um veículo de despertar o interesse pela leitura, pela literatura, e que essa criança pode ganhar o mundo por meio das páginas. É o que nos move a sair e continuar em cada ação que a gente faz.”, avaliou Salabert.

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