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PMs do Batalhão de SG são presos suspeitos de tentarem assassinar policial civil

Cinco militares foram presos no total

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 17 de dezembro de 2020 - 08:31
Foram cumpridos também mandados de busca e apreensão
Foram cumpridos também mandados de busca e apreensão -

Seis pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira (17), sendo que destas cinco policiais militares, alguns, inclusive, lotados no 7° BPM, localizado em São Gonçalo. O cabo Sergio Berbereia Basile (7° BPM), o cabo Mauro Simôes de Castro (7° BPM), o sargento Joamilton Tomaz Ribeiro (7° BPM), o cabo Euclydes José do Prado Filho, conhecido como Dinho (lotadono BPVE), o sargento Fagner Alves da Silva (7° BPM) e Sergio Leonardo dos Santos (informante do grupo) foram presos após serem denunciados pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ). Estes são acusados de disparar mais de 20 vezes contra o policial civil Bruno Rodrigo da Silva Rodrigues, em 14 de abril de 2020. Os envolvidos tiveram suas prisões preventivas decretadas pela Justiça. 

A ação feita pela Polícia Civil, em conjunto com o Gaeco do Ministério Público do Rio de Janeiro e com o apoio da Corregedoria da PM, possui o nome de "Todos Por Um". Além do 7° BPM, outros três batalhões já passaram por buscas nesta manhã, sendo eles Batalhão de Vias Especiais (BPVE), 15º BPM (Duque de Caxias) e 35º BPM (Itaboraí).

Também foram expedidos mais 40 de busca e apreensão contra os envolvidos e outros, a pedido do GAECO/MPRJ. Destes 15 mandados já foram cumpridos, 13 destes eram em endereços ligados à PMs, sendo um capitão e um tenente, segundo informações da TV Globo.

Os cinco policiais estavam envolvidos na tentativa de homícidio de Bruno Rodrigo. Segundo investigações, os militares atiraram cerca de 20 vezes contra o carro do policial quando ele chegava em sua casa no bairro Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio. Na ocasião, Bruno conseguiu fugir, mas foi atingido por um tiro na perna. 

Três dos detidos estavam no carro que cometeu o atentado contra o agente civil, já um outro era o dono de um dos veículos utilizados na tentativa de homicídio e o quinto teria ajudado a vigiar a vítima. Sérgio Leonardo é um informante que também teria passado informações da vítima para os PMs, mas este último não é policial. 

O motivo do atentado contra Bruno Rodrigues seria umainvestigação feita pela 39ª DP (Pavúna), local onde Bruno é lotado. A ação ocorreu em setembro do último ano, na Feira da Pavuna, e buscava checar uma informação de que policiais estavam coagindo comerciantes para que estes vendessem algumas marcas de cigarro consideradas ilegais. Na investigação, a equipe de Bruno localizou quatro homens em um carro prata próximo a um depósito de cigarros. Os homens foram identificados como policiais. Um comerciante foi detido. Um outro comerciante envolvido serviu de testemunha para o caso. 

Um outro agente, conhecido como Gerson Luís Silveira, foi assassinado em janeiro deste ano.

Os policiais detidos responderão por homicídio qualificado tentado, associação criminosa e adulteração de identificação de veículo.

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