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Mãe e companheira são condenadas a 129 anos de prisão por degolar criança de 9 anos

Rhuan Maycon da Silva Castro foi assassinado em maio de 2019

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 28 de novembro de 2020 - 12:50
Rosana e Kacyla ficarão encarceradas durante o cumprimento de toda a pena na Penitenciária Feminina do DF, a Colmeia
Rosana e Kacyla ficarão encarceradas durante o cumprimento de toda a pena na Penitenciária Feminina do DF, a Colmeia -

Pouco mais de um ano após a morte brutal e assombrosa do menino Rhuan Maycon da Silva Castro de 9 anos, o Tribunal do Juri de Samambaia, no Distrito Federal, condenou Rosana Auri da Silva Candido, mãe do menino de 9 anos Rhuan Maycon da Silva Castro, e Kacyla Priscyla Santiago, companheira da mulher, a 129 anos de prisão no total pela morte e esquartejamento do menino, em maio do ano passadO. 

De acordo com informações do jornal ‘Metrópoles’, agentes da Polícia Civil que investigam o caso e peritos do Instituto Médico Legal (IML) não conseguiram achar as partes esquartejadas do menino, incluindo uma das coxas. A suspeita é que pedaços da carne foram assados e servidos como bife durante o jantar para a filha de Kacyla, uma menina de oito anos na época.

A desconfiança ganhou força após a menina ser encaminhada as dependências da 26ª DP (Samambaia), onde seria a unidade responsável pela apuração da barbaridade, até que o Conselho Tutelar e familiares fossem chamados. Após algumas horas, a criança, que ainda estava sob guarda da PCDF, estava sentindo fortes em enjoos e recusava comer. Os policiais a questionaram sobre o que a menina havia comido que pudesse ter provocado os sintomas, e em resposta ela disse que foram torradas com ketchup. Contudo, não havia embalagens desses produtos nem na geladeira e no lixo da residência.

Segundo as investigações, as duas mulheres esfaquearam Rhuan pelo menos 12 vezes, e a mãe do menino passou a usar uma faca tipo peixeira e um martelo para degola-lo, mas apesar de seu filho estar caído, ele ainda respirava. Rosana havia tentado arrancar os globos oculares da vítima, porém não conseguiu. Segundo o laudo do IML, quando a cabeça do menino foi cortada, os sinais vitais ainda estavam presentes. A caixa torácica foi aberta e o intestino foi retirado e cozido pela mãe.

Conforme o depoimento da criminosa, a ideia era fritar a pele, cortar a carne do menino em cubos, assá-los e depois jogar o resto pela privada e também nas redes de esgoto espalhadas ela cidade. Já os ossos seriam triturados com a ajuda de um martelo e teriam o mesmo destino. Foi apontado que a churrasqueira da família foi utilizada para assar partes do corpo de Rhuan, e foi localizado pelos peritos, marcas de queimadura causadas pela grelha em algumas partes do cadáver.

“Com certeza esse é um dos crimes mais bárbaros e violentos já ocorridos no DF. A criança sofreu mutilações horríveis, mesmo anos antes de morrer quando teve o pênis decapitado pelas duas autoras”, relembrou o delegado Cícero Jairo Vasconcelos.

As mulheres, Rosana e Kacyla, foram condenadas a 65 e 64 anos de reclusão, e as penas serão cumpridas em regime fechado. Kacyla ficou em silêncio durante o julgamento, mas confessou o crime, negando a participação da mãe do menino. Contudo, antes elas teriam confessado o assassinato e a tentativa de se livrar do corpo da vítima. Rosana e Kacyla ficarão encarceradas durante o cumprimento de toda a pena na Penitenciária Feminina do DF, a Colmeia.

Rosana nutria um sentimento de ódio referente a família paterno do menino, dizendo que queria matar o garoto para acabar com as lembranças do pai. Rhuan recebeu ao menos 12 facadas e foi degolado ainda vivo, e a ação aconteceu quando ele ainda dormia, não tendo nenhuma chance de defesa.

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