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Homem que está desaparecido teria sido morto na Nova Grécia; família não conseguiu buscar o corpo

Vítima morava na comunidade vizinho, Novo México

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 29 de outubro de 2020 - 18:02
Vítima morava na comunidade vizinho, Novo México
Vítima morava na comunidade vizinho, Novo México -

Por Renata Sena

Nove dias de desaparecimento e a triste notícia: ele está morto. Apesar de terem sido informados que a vida do jovem Rafael da Silva Santos, de 23 anos, foi interrompida de forma cruel e covarde, por traficantes da comunidade Nova Grécia, em São Gonçalo, familiares do jovem autônomo não conseguem resgatar o corpo para realização do enterro.

De acordo com a família, Rafael saiu de casa no domingo, e foi para a comunidade se encontrar com uma mulher com quem manteve uma relação extra-conjugal. Desde então, o jovem nunca mais voltou para casa.

Dias depois moradores da comunidade procuraram a família e contaram que ele foi visto sendo arrastado pelas ruas da favela pelos bandidos do local. Ainda vivo, Rafael foi levado para o alto do Morro, numa área de mata. Lá ele teria sido executado com diversos tiros.

Quem foi até o local constatou que além de Rafael, outras duas vítimas também estão se decompondo no local. Apesar do estado do corpo, o jovem teria sido reconhecido por causa de uma tatuagem que tem na panturrilha.

Com essas informações, a família, que já tinha feito um registro de desaparecimento, tentou ir ao local resgatar o corpo. Mas não teve sucesso.

Rafael era morador da comunidade Novo México, vizinha da Nova Grécia. Ele frequentava a comunidade, onde supostamente foi executado, por causa de uma mulher. Contudo, segundo informações, há dois meses eles tiveram uma briga com agressão e o romance acabou. O jovem nunca mais tinha voltado ao local, até o fatídico domingo (18).

"Nós sabemos que a vida não vai voltar. Mas minha família está desesperada. Minhas tias,  que criaram ele, estão destruídas. A gente quer ao menos poder se despedir. Elas precisam disso para poder seguir. Se eles quiserem podem só descer o  corpo. Ou só deixar a gente pegar. Só precisamos dar um final digno para ele", desabafou um dos irmãos da vítima.

O caso foi registrado como desaparecimento na 73°DP (Neves). Na segunda-feira, dia 26, o caso foi encaminhado para a Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo e segue em andamento na especializada.

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