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Mais de um ano depois, PM ainda não concluiu investigação sobre suposta participação de traficante em operação do 7ºBPM

Caso aconteceu em agosto de 2019

relogio min de leitura | Escrito por Thiago Soares | 29 de outubro de 2020 - 15:01
Caso aconteceu em agosto de 2019
Caso aconteceu em agosto de 2019 -

Um ano, dois meses e 26 dias depois de uma câmera de segurança flagrar um homem à paisana acompanhando uma incursão do 7ºBPM (São Gonçalo) na favela da Coreia, em São Gonçalo, a Corregedoria da Polícia Militar ainda não concluiu a investigação que averigua se a pessoa sem farda seria um integrante da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP).

Na época, em agosto de 2019, o TCP, então liderado por Thomaz Jhayson Vieira Gomes, o 3N, já morto, tentava invadir e tomar a favela da Coreia, que era e é atualmente controlada pelo Comando Vermelho (CV). Para isso, o grupo criminoso recebeu reforços de traficantes oriundos de favelas da Capital, principalmente do Complexo da Maré, que é o 'Quartel General' da facção.

Durante a operação da PM, no dia 3 de agosto, a câmera flagra diversos policiais fardados na entrada de uma casa, até o momento que aparece o homem à paisana. Ele, que estava de capuz, em dado momento olha para a câmera e chega a retirar o acessório do rosto.

No dia seguinte, o traficante suspeito de participar da operação da PM, apareceu em um vídeo, no interior da comunidade em disputa, se exibindo e provocando bandidos rivais.

Ainda naquela semana, a PM voltou à comunidade para tentar coibir a guerra travada pelos grupos criminosos. A operação terminou com cinco mortos. Todos seriam integrantes da facção rival ao suposto ajudante da operação.

No Facebook, o batalhão parabenizou os policiais pela operação com frases de efeito. "Chamar um policial de "Guerreiro" é observar apenas um aspecto de sua real condição. "Guerreiros" são apenas combativos. "Heróis" lutam por um princípio, uma causa, um modo de vida e são acima de tudo protetores instintivos, verdadeiros paladinos da paz. Mais do nunca, o rugido glorioso dos "Leões" se fez ouvir".

A Polícia Militar foi questionada sobre o caso e afirmou apenas que "um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado pela Corregedoria para apurar as circunstâncias do fato e segue em andamento".

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