Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,1937 | Euro R$ 5,5292
Search

Polícia faz hoje a reprodução simulada da morte do menino João Pedro, no Complexo do Salgueiro

O objetivo é esclarecer todas as circunstâncias da morte do adolescente

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 29 de outubro de 2020 - 09:23
João Pedro
João Pedro -

Acontecerá, na manhã desta quinta-feira (29), a reprodução simulada do caso João Pedro, o menino de 14 anos, que morreu durante Uma operação policial no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo. 

Agentes da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG), que investigam o caso, serão acompanhados por promotores do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (GAESP), do Ministério Público-RJ durante a reconstituição. 

Policiais da Coordenadoria de Recursos Humanos (Core), testemunhas do caso, familiares da vítima e integrantes do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado também vão acompanhar a reconstituição do crime. 

De acordo com a  DHNSGI, a investigação está em andamento é tem objetivo de esclarecer todas as circunstâncias da morte do adolescente João Pedro Mattos Pinto. Os policiais civis que participaram da operação prestaram depoimento e entregaram as suas armas para confronto balístico. Também prestaram depoimento os pilotos da aeronave, o bombeiro socorrista e duas testemunhas. 

Relembre o caso 

João Pedro foi morto no dia 18 de maio, com um tiro nas costas, que transfixou até o abdômen, durante uma operação policial no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, segundo laudo cadavérico da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Um tiro de fuzil calibre 5,56, mesmo utilizado pela polícia durante a operação, perfurou o corpo do adolescente.

Segundo testemunhas, mais de 70 tiros atingiram a residência do jovem. A Polícia Militar, em versão preliminar, afirmou que o jovem estava em linha cruzada do conflito e teria morrido após traficantes abrirem fogo e jogarem granadas contra os policiais. Já os jovens que estavam com João Pedro brincando, acusam a polícia de ter entrado na casa do adolescente jogando bombas de gás lacrimogêneo e atirando.

Matérias Relacionadas