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Ameaçada de morte, Talíria Petrone volta a receber escolta durante licença-maternidade

Deputada do PSOL está recebendo proteção desde sábado (15)

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 21 de agosto de 2020 - 16:10
Deputada Talíria Petrone está com escolta armada desde sábado (15), após receber ameaças de morte
Deputada Talíria Petrone está com escolta armada desde sábado (15), após receber ameaças de morte -

De licença-maternidade, a deputada federal Talíria Petrone (PSOL) voltou a receber ameaças de morte e está recebendo proteção da Polícia Legislativa desde sábado (15). As autoridades tiveram ciência das ameaças após receberem uma denúncia do disque-denúncia do Rio de Janeiro.

Através das redes sociais, Talíria disse que não vai recuar. Não nos calarão! Seguiremos firmes na luta para defender a democracia e derrotar a política genocida em curso!”, escreveu ela em seu Twitter. Outros políticos manifestaram indignação e apoio à deputada.

Não nos calarão! Seguiremos firmes na luta para defender a democracia e derrotar a política genocida em curso! Talíria Petrone

O pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) escreveu: “Minha grande amiga Talíria está recebendo ameaças de morte mesmo de licença-maternidade depois do nascimento da filha. Esse é o preço que pagamos quando a Justiça não desmonta a rede de ódio de milicianos e bolsonaristas”.

O deputado Ivan Valente (PSOL) também deixou sua mensagem de apoio: “Toda solidariedade à nossa companheira de bancada. Seu mandato combativo, sem medo de enfrentar os poderosos incomoda muita gente, As ameaças covardes feitas a ela precisam ser investigadas com rigor e seus autores presos. Basta de violência”.

Ameaças após a morte da vereadora Marielle Franco

Essa é a segunda vez que a deputada fez uso de escolta. Em 2018, logo após a morte da vereadora Marielle Franco, Talíria recebeu mensagens de ameaças e precisou usar escolta por cinco meses. "Havia um clima em Niterói até mais tenso do que na capital. Ela me dizia para eu ficar mais atenta. Eu ia de bicicleta e ônibus para a Câmara. Depois da morte dela, fiquei por cinco meses com escolta. Não ando mais pela cidade como eu andava. Mudou radicalmente a minha vida”, disse a deputada em 2018.

Em junho de 2019 a Polícia Federal, após investigar denúncias, descobriu conversas na chamada Dark Web ou Deep Web em que alguns perfis tratavam planos contra Talíria em 2018.

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