'TCP', em 'consórcio' com milícia, monta novo crime contra o 'CV' em SG

A disputa do controle de comunidades envolvendo o Terceiro Comando Puro (TCP) e o Comando Vermelho (CV) continua em São Gonçalo. Setores de Inteligência da área de Segurança Pública monitoram uma suposta modalidade de crime envolvendo membros da primeira facção, que fazendo o Complexo da Alma, no Coelho, como 'QG', arrendou a comunidade do Jóquei para milicianos que agem na Carobinha, na Zona Oeste do Rio, e dessa forma, formaram um espécie de 'consórcio', não apenas para proteger os territórios dominados, mas também enfraquecer a organização do CV na cidade, que detém, segundo levantamentos da polícia, a maioria de áreas em SG. 

Informações que circulam nas redes sociais dão conta de que um 'bonde' da Alma foi até o Anaia e pegou três jovens  envolvidos com o Comando Vermelho, na última quinta-feira (9) e hoje (10), teria ido novamente ao local e capturado mais duas pessoas ligadas ao CV. A ameaça dos traficantes e milicianos teria levado lideranças da maior facção do  Estado do Rio a cancelar um 'pagofunk' que aconteceria durante o final de semana no Anaia Pequeno. O novo 'consórcio' que age nas comunidades da Alma e do Jóquei, teria surgido a partir de uma articulação montada entre os traficante identificado apenas como 'Pai', líder do primeiro local, em conjunto com Carlos Eduardo Barros de Oliveira , o Grisalho, único remanescente vivo da ala liderada por Thomas Jayson Vieira Gomes, o 3N. 

Durante seis meses, após um ma sucedido 'golpe de estado' no Salgueiro,em SG, contra o CV e a favor do TCP, 3N, liderou uma articulação para que o segundo grupo conquistasse o maior número possível de regiões tentasse enfraquecer o CV. Após a morte de 3N, em confronto coma polícia, junto com cinco colaboradores, em seu esconderijo, em um sítio, em Cabuçu, Itaboraí, em novembro do ano passado, os traficantes do TCP decidiram retomar as ações expansionistas em SG. Grisalho, segundo a polícia, estaria no teria ido para a comunidade do Muquiço, e de lá. fazendo as articulaões pró-milícia em SG, sob proteção de Bruno da Silva Loureiro, o 'Coronel', apontado como líder do tráfico naquela região.