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Portal dos Procurados pede informações sobre quadrinha de sequestradores

Eles estão envolvidos também em são em roubo a joalherias

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 09 de abril de 2020 - 07:30

Todas as informações sobre o suspeito serão repassadas para as delegacias que estão encarregadas das investigações e do inquérito policial
Todas as informações sobre o suspeito serão repassadas para as delegacias que estão encarregadas das investigações e do inquérito policial -

O Portal dos Procurados divulga nesta quinta-feira, dia 09/04, cartaz para ajudar a força-tarefa criada pelo Departamento Geral de Polícia da Capital (DGPC) e composta pela 16ª DP (Barra da Tijuca), 32ª DP (Taquara), 41ª DP (Tanque) e 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), nas investigações de uma quadrilha especializadas em sequestrar vítimas e exigir que o “resgate” para que sejam libertadas seja pago no cartão de crédito. Nos últimos seis meses, foram feitos mais de 30 registros de ocorrência por vítimas desse tipo de crime nas delegacias que fazem parte do trabalho em conjunto. Os criminosos, em sua maioria, são oriundos da Cidade de Deus, em Jacarepaguá. Os alvos da quadrilha eram muitas vezes moradores da Barra da Tijuca.

Ao longo das investigações, 26 criminosos que integram a quadrilhas especializadas nesse tipo de crime já foram identificados e presos.  Os outros identificados ainda em liberdade são os criminosos: Wilson de Oliveira Andrade Junior, o Merreu ou Juninho ou Repete, de 30 anos, um dos envolvidos no roubo de uma loja de franquia do Flamengo no Rio das Pedras; Caio Henrique dos Santos, de 22; Bryan Kevin Quintino dos Santos; Michel Araujo de Souza; Rafael Pereira da Silva, o Ratinho, Evadido do Sistema Penitenciário; Rafael Assis da Silva; Thiago Teixeira de Oliveira; João Victor da Silva Moura, o Jota e Pedro Henrique Alves Medeiros, um dos principais suspeitos de envolvimento no latrocínio da médica Maura Selvaggi Soares, 61 anos, atingida com um tiro na porta de sua casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, em junho do ano passado. Todos já são considerados foragidos da Justiça e possuem várias anotações criminais e mandados de prisão por outros crimes.

De acordo com as investigações, os criminosos sequestravam as vítimas e as levavam para condomínios fechados na Zona Oeste da cidade ou para comunidades. Dentro do carro dos criminosos, elas eram obrigadas a entregar os cartões e senhas. Os bandidos passavam valores até o limite dos cartões, que de algumas vítimas chegava a R$ 100 mil. Após algumas horas em poder dos criminosos, a vítima era liberada. 

“Eles são de quadrilhas especializadas tanto em sequestro quanto em roubo a joalherias. Eles escolhiam vítimas em locais de alto padrão, na Barra principalmente, abordavam essa vítima e a colocavam em um carro de apoio deles. Enquanto isso, um elemento ia conduzindo o carro da vítima - explica o delegado da 41ª DP – Dr. Gustavo Rodrigues.

As investigações apontam ainda, que os bandidos utilizam máquinas de cartão para extrair todo o limite de crédito das vítimas. "Ao invés de sacar de dinheiro, porque há um limite para essa operação em espécie, eles conseguiram através da falta de controle de pagamento dessas maquininhas, extrair o máximo de crédito que a vítima tem", explica o delegado.

Os sequestradores abordavam as vítimas em locais específicos, como estacionamentos de farmácias e mercados. A partir da abordagem as vítimas são colocadas em uma situação de cárcere dentro do próprio veículo até que consigam fazer saques e compras com os cartões. Sempre usam arma de fogo e a vítima fica em situação de total vulnerabilidade, perante os criminosos.

Quem tiver qualquer informação a respeito da localização dos criminosos dessa quadrillha, favor denunciar pelos seguintes canais: Whatsapp ou Telegram do Portal dos Procurados (21) 98849-6099; Central de Atendimento do Disque Denúncia (21) 2253-1177; através do Facebook/(inbox), endereço: https://www.facebook.com/procuradosrj/; e pelo aplicativo Disque Denúncia RJ. 

Todas as informações sobre o suspeito serão repassadas para as delegacias que estão encarregadas das investigações e do inquérito policial.

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