Gerente da Whiskeria Quatro por Quatro recebe voz de prisão em CPI
Em uma das declarações, ele teria mentido quanto a atividade do estabelecimento
A reunião da CPI dos Incêndios na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), na tarde desta sexta-feira (13) terminou com o presidente da comissão, Alexandre Knoploch (PSL), dando voz de prisão ao empresário Carlos Marinho, gerente da Whiskeria Quatro por Quatro. A informação foi divulgada inicialmente pelo portal Veja.
Marinho foi convocado para falar sobre o incêndio ocorrido no local no dia 18 de outubro, que resultou na morte de três bombeiros. O depoimento durou quatro horas, e o objetivo era levantar informações que pudessem explicar a causa do incêndio.
Segundo o deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL), vice-presidente da CPI, Marinho se contradisse em relação a certificações que os bombeiros emitem para locais como a Quatro por Quatro. Em uma das declarações, ele teria mentido quanto a atividade do estabelecimento, respondendo ser um local para massagens.
Carlos Marinho também afirmou que utilizava os quatro pavimentos para o público, mas o alvará autorizava que apenas o primeiro andar fosse usado. O local possuía 16 quartos, que segundo o gerente, era utilizado para massagens com profissionais sem vínculo empregatício.
No fim do depoimento, ele confessou que o local era frequentado por garotas de programa e que cobrava pelo aluguel dos quartos. Além do dono da boate, havia também representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública, da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros Militares do Estado do Rio.
Carlos Marinho foi conduzido para a 5ªDP da Polícia Civil.