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'Marcelo Piloto', parceiro de 'Leozinho Niterói', é condenado por plano de fuga

Justiça condenou o traficante a cinco anos por participar de invasão à delegacia para resgatar 'DG'

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 11 de dezembro de 2019 - 19:04
'Marcelo Piloto' foi repatriado para o Brasil o ano passado
'Marcelo Piloto' foi repatriado para o Brasil o ano passado -

A justiça do Rio de janeiro condenou o traficante Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o 'Marcelo Piloto', a cinco anos de prisão por invadir uma delegacia na Zona Norte do Rio e resgatar um comparsa que havia sido detido, em 2012. A decisão é assinado pelo juiz do Marcelo Oliveira da Silva, da 16ª Vara Criminal.

No dia 3 de julho de 2012, 16 homens armados invadiram a 25ª DP (Engenho Novo) e resgataram Diogo de Souza Feitoza, o 'DG'. O narcotraficante seria um dos integrantes do grupo criminoso. A polícia não conseguiu recapturar 'DG', que foi morto um ano depois, durante uma operação do Batalhão de Operações Especiais, no Caju, na Zona Norte. Marcelo Piloto seria um dos principais 'pilares' do 'Comando Vermelho' (CV) no tráfico na América da Sul, tendo como um dos 'parceiros de confiança' Leomar da silba Barbosa, o 'Leozinho', que é oriundo da Vila Ipiranga, no Fonseca, em Niterói. 

Segundo levantamentos da Polícia Federal (PF), ambos trabalham para Luiz Fernando da Costa, o 'Fernandinho Beira mar. 'Piloto' e Beira Mar' estão em presídios de segurança máxima no Brasil. Já 'Leozinho' encontra-se foragido desde o ano passado.     

Crise no Paraguai - Em novembro do ano passado 'Marcelo Piloto', na época preso no Paraguai, provocou uma crise na cúpula da área de segurança pública daquele país. O governo paraguaio trocou a cúpula da polícia nacional após 'Marcelo Piloto' ter assassinado, a facadas, uma jovem que o visitava no presídio, dentro de uma cela na capital Assunção.

O assassinato de Lídia Burgos, de 18 anos, aconteceu quando ela visitava 'Piloto'. O que causou estranheza nas autoridades paraguaias foi o fato de não ser dia e nem hora de visitas na ocasião. As investigações paraguaias apontam que o traficante teria cometido o crime para dificultar sua extradição para o Brasil, já que sua presença no país, mesmo encarcerado, garantiria articulações para a organização do tráfico e importantes lucros para o 'CV'.        

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