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Família alega que jovem foi preso por engano em São Gonçalo

Crime aconteceu em abril deste ano no bairro Trindade

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 29 de novembro de 2019 - 15:38
Familiares e amigos de Maycon pedem justiça
Familiares e amigos de Maycon pedem justiça -


Familiares e amigos do auxiliar administrativo Maycon Cabral, de 20 anos, alegam que o morador do bairro Amendoeira foi preso por engano, em agosto deste ano, após ter sido confundido com um assaltante durante um roubo de veículo realizado por uma dupla a bordo de uma motocicleta, em abril deste ano, no bairro Trindade, em São Gonçalo.

De acordo com familiares e amigos de Maycon, ele tem carteira assinada e trabalha como auxiliar administrativo de um escritório de contabilidade no Alcântara. Além disso, a família informou que ele estava andando de muletas no dia do crime após ter sido submetido a uma cirurgia em janeiro deste ano.

"Tenho absoluta certeza que o meu filho não tem nada a ver com esse crime. Meu filho sempre foi um bom menino, trabalhava, tinha o seu dinheiro e sempre teve um caráter excepcional. Quando recebi a notícia, fiquei chocada e sem reação, pois não esperava nunca receber um telefonema com esse teor. Espero muito que a justiça seja feita e que o meu filho esteja livre desse martírio", disse a mãe de Maycon, que preferiu não se identificar.

Segundo a defesa de Maycon, a identificação dele teria sido feita através de buscas no celular do outro acusado do roubo a motocicleta através de sua rede social. Durante depoimento, o acusado afirmou que o gonçalense não possui relação nenhuma com o roubo a veículo e que ele teria sido auxiliado por um homônimo de Maycon, que seria integrante do tráfico de drogas da comunidade do Escadão, no Rocha.

Além disso, a defesa apresentou provas de que Maycon não esteve próximo ao local do roubo no dia 13 de abril, data do crime. Nesta data, ele teria levado a sua esposa ao trabalho e retornado para a casa e esperado uma carona para ir a uma confraternização realizada pelos seus companheiros de trabalho.

Procurado, o Tribunal de Justiça afirmou que "o réu Maycon Cabral Reis deve apresentar sua defesa para as alegações finais". Já a Polícia Civil não respondeu aos questionamentos feitos a respeito da investigação.

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