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CV e TCP continuam em 'guerra' no 'Fonsequistão', em Niterói

Traficantes do TCP foram expulsos nessa madrugada, após invasão ocorrida na última quinta-feira (31)

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 02 de novembro de 2019 - 11:25
Nas redes sociais, traficantes ligados ao CV divulgaram vídeos exibindo armas e comemorando a retomada
Nas redes sociais, traficantes ligados ao CV divulgaram vídeos exibindo armas e comemorando a retomada -

A disputa entre traficantes rivais  continua levando pânico a moradores do Fonseca, na Zona Norte de Niterói. Após terem invadido as comunidades do Santo Cristo, Coronel Leôncio, Pimba e Morro das Palmeiras, na última quinta feira (31), traficantes  do Terceiro Comando Puro (TCP) teriam sido expulsos novamente nessa madrugada, por bandidos do Comando Vermelho (CV).

Segundo a Polícia Civil, pelo menos 10 homens armados, liderados pelo traficante conhecido como 'Chibó', participaram da invasão do TCP. A informação preliminar é que eles teriam contado com o apoio de criminosos de Parada de Lucas, na Zona Norte do Rio, e da Favela do Muquiço, na Zona Oeste da Capital.

'Chibó' era um dos líderes do tráfico no Santo Cristo (TCP), mas perdeu o controle do local para criminosos do Comando Vermelho (CV), no início de setembro deste ano. Ainda segundo investigações, a tentativa de invasão teria feito com que o Comando Vermelho fortalecesse o seu controle das comunidades, com a chegada de mais armas e 'soldados' de outras favelas da região.

Nas redes sociais, traficantes ligados ao CV divulgaram vídeos exibindo armas e comemorando a retomada: "Quem falou que essa p** aqui é alemão? Tem alemão aqui não (...) Tá (sic) maluco? Mó (sic) paz. Se imbicar, é aço toda vida. Nós tá (sic) cheio de ódio de otário e vacilão nesssa p**".

Recordando - Chibó foi preso em março de 2018 por agentes da 78ªDP (Fonseca), quando comemorava seu aniversário de 28 anos em uma churrascaria, em Itaboraí. Contra ele, havia um mandado de prisão expedido pela Justiça.

O traficante tinha anotações por estupro, tráfico de drogas, associação ao tráfico e homicídio qualificado. Ele havia sido preso pela última vez em junho de 2017 e conseguiu a liberdade seis meses depois, em dezembro do mesmo ano.

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