Instagram Facebook Twitter Whatsapp
Dólar R$ 5,5462 | Euro R$ 6,4097
Search

Médica condenada por morte de empresários clinicava em Maricá

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 17 de junho de 2015 - 11:58

Gabriela: condenada a 46 anos

Foto: Divulgação

Mesmo a transformação visual, os cabelos curtos e os óculos - diferentes das fotos na internet - não foram suficientes para disfarçar a médica Gabriela Côrrea da Costa, de 31 anos, que trabalhava há dois meses no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, em Maricá. Em 2010, ela foi condenada a 46 anos de prisão, acusada de participar da morte de dois empresários, em Belo Horizonte, Minas Gerais. A administração da unidade de saúde a demitiu após o caso vir à tona, na última segunda-feira.

Segundo a polícia mineira, Gabriela integraria o intitulado ‘Bonde da Degola’, considerado pelo 2º Tribunal de Júri de Belo Horizonte, responsável pelos assassinatos de Fabiano Ferreira Moura e Rayder Santos Rodrigues, extorquidos, sequestrados e torturados dentro de um apartamento no bairro Sion, na capital de Minas. O crime ocorreu no mês de abril, há cinco anos. Ela foi a sexta do grupo a ser julgada.

O nome do bando, que tem oito pessoas indiciadas, se deve a maneira como as vítimas foram mortas: decapitadas de modo a dificultar a identificação dos corpos.

Por recorrer da decisão judicial - que a condena a 46 anos e meio de prisão - Gabriela responde ao processo em liberdade. Os crimes atribuídos a ela são de formação de quadrilha, extorsão, cárcere privado, homicídio triplamente qualificado, destruição e ocultação de cadáver.

De acordo com a Prefeitura de Maricá, o processo contra a médica era desconhecido do órgão e que o vínculo profissional de Gabriela era somente com a Organização Social (OS), administradora da unidade de saúde.

Informou ainda que os dois registros da profissional (CRM) estavam válidos, o que não a proibia de trabalhar normalmente. Mesmo assim, após o caso ser descoberto, no início da semana, a administração municipal optou pela demissão da médica. “O seu (de Gabriela) envolvimento em um ato criminoso compromete a confiabilidade da relação tanto com a pasta, quanto com os próprios pacientes”, explicou na nota.

Matérias Relacionadas