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Polícia investiga plano do tráfico para conquistar 'paraíso' em Niterói

Ação do 'Comando Vermelho' busca conquistar território e eliminar policiais

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 21 de setembro de 2019 - 18:52
Plano seria dominar território no Morro da Penha
Plano seria dominar território no Morro da Penha -

No 'vale tudo' para conseguir expandir territórios no eixo Niterói-São Gonçalo, os traficantes de drogas, de dentro de presídios, começam a articular novos planos na região. E no submundo da criminalidade, a seta aponta para um local considerado, há anos, como u mdos mais tranquilos da antiga capital: o Morro da Penha, na Ponta da Areia. 

Investigações dos setores de Inteligência da Polícia apontam que criminosos do 'Comando Vermelho (CV) articulam a colocação de uma 'boca-de-fumo' naquela comunidade, como forma de aumentar o faturamento. levantamentos de setores de Inteligência da área de Segurança Pública do Estado apontam que aquela comunidade, onde não existe nenhum tipo de quadrilha atuando há anos, começa a despertar interesse em quadrilhas rivais que atuam em comunidades de regiões vizinhas, como a Ilha da Conceição, o Barreto e o Centro de Niterói.

Escalada - O aumento da violência no bairro já seria um indício de que a habitual tranquilidade na Ponta da Areia, um bairro tranquilo, exatamente por ter algumas ruas de acesso e poucas condições de fuga pelo fato de ficar na orla da Baía de Guanabara. O assassinato do empresário Marcelo Conceição da Silva, de 48 anos, assassinado a tiros no bairro, na madrugada do último dia primeiro teria relação o suposto plano de criminosos de atuar no bairro. 

Marcelo foi foi baleado durante um suposto assalto, no Morro da Penha. Dono do restaurante Decolores, que fica no bairro, ele havia fechado o estabelecimento e participava de uma confraternização entre amigos. Os criminosos levaram o celular e uma moto da vítima, uma Honda PCX-150. Responsável pelas investigações sobre o crime, a Divisão de homicídios de Niterói, Itaboraí e São 

Gonçalo (DHNISG) investiga a possibilidade de a vítima ter sido executada também por ter sido confundida com um policial. "Marcelo conhecia algumas pessoas da polícia. Dizem que na noite em que ele morreu, havia oito homens, todos ligados ao tráfico, em duas motos e e um carro, percorrendo o bairro e fazendo levantamentos. O ataque e o homicídios no Morro da Penha já seriam uma espécie de 'aviso' para intimidar a comunidade e os policiais que moram na região", afirmou um morador, pedindo para não ser identificado.  

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