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Confirmada a morte de Schumaker após exame de DNA

Resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta sexta-feira (13)

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de setembro de 2019 - 15:33
Corpo do traficante foi encontrado carbonizado junto aos de seus aliados
Corpo do traficante foi encontrado carbonizado junto aos de seus aliados -

Por Ana Carolina Moraes*

Nesta sexta-feira (13), a Divisão de Homicídios de São Gonçalo, Niterói e Itaboraí (DHNSG) confirmou a morte de Schumaker Antonácio do Rosário, o Piloto ou F1, que controlava a venda de drogas no Jardim Catarina e Trindade. O corpo de Schumaker foi encontrado carbonizado em abril, junto ao de outros de seu grupo. 



Com os restos mortais do traficante, a polícia conseguiu, através de um teste de DNA, comprovar que o corpo realmente era de Schumaker.



Segundo relatos, a morte do traficante aconteceu quando Thomaz Jhayson Vieira Gomes, o 2N ou 3N, aliado de Schumaker no Comando Vermelho (CV), convocou uma reunião com o Piloto e alguns outros traficantes, como Ricardo Severo, o Faustão do Complexo da Penha, Grisalho, do Jardim Miriambi, Marcelinho do Pira, além dos seguranças de 2N, Biscole e Ricardinho. 



Ainda segundo informações divulgadas na época, Antonio Hilário Ferreira, o Rabicó, que está preso no Rio Grande do Norte, teria dado uma ordem para matar 2N. O traficante ficou com medo de ser morto e disse para Schumaker que ia mudar de facção, indo para o Terceiro Comando Puro (TCP). Schumaker e Faustão não concordaram com a mudança de 2N e aí o confronto começou. O Piloto foi o primeiro a ser morto. 



O Piloto, que tinha 35 anos, comandava o tráfico de drogas no Jardim Catarina há cinco anos e era procurado pela polícia. O Portal dos Procurados oferecia R$ 30 mil de recompensa por informações do traficante. E Schumaker oferecia aos seus aliados uma recompensa de R$ 7 mil por cada policial morto na região. Schumaker também comandava o ‘Bonde do Schumaker’, que estava envolvido em tráfico de drogas, roubos de cargas, assaltos e homicídios. 



Em 2003, Schumaker tinha sido preso por assalto, mas, 10 anos depois, ele conseguiu sair para o regime semiaberto e não retornou mais ao Instituto Penal Edgar Costa, local onde ficou preso. O Piloto começou a se envolver em uma competição para conquistar mais pontos de vendas de drogas na região em 2018, o que gerou uma troca de tiros com Tiago Rangel da Fonseca, o TH, na comunidade. 



Quando Schumaker morreu, a comunidade do Jardim Catarina ficou aterrorizada. Escolas não abriram por dias, comércios ficaram fechados, ônibus não passavam, postos de saúde não atenderam. A vida dos 200 mil moradores da comunidade ficou abalada com o toque de recolher que os bandidos implantaram no local.  

Estagiária sob supervisão de Cyntia Fonseca*

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