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Justiça decreta prisão de Marcelo Piloto por homicídio no Paraguai

Investigação revelou que Piloto assassinou adolescente para postergar sua permanência no país

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 17 de agosto de 2019 - 19:06
Algoz e vítima: Marcelo Piloto contratou Lídia Meza Burgos como garota de programa e a assassinou dentro de cela
Algoz e vítima: Marcelo Piloto contratou Lídia Meza Burgos como garota de programa e a assassinou dentro de cela -

Foi decretada pela juíza federal Caroline Vieira Figueiredo, da 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, a prisão preventiva de Marcelo Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto, pelo assassinato de Lídia Meza Burgos, dentro de uma prisão no Paraguai. Ele é apontado como um dos maiores armeiros da principal facção criminosa do Rio.

O crime aconteceu em novembro de 2018 na Agrupación Especializada, quartel da Polícia Nacional do Paraguai onde Piloto estava preso em Assunção, capital. Após o crime, o traficante foi expulso do país vizinho. Atualmente, ele cumpre pena na penitenciária federal de Porto Velho, em Rondônia.

Na decisão, a juíza também recebeu a denúncia do Ministério Público Federal e admitiu a competência da Justiça Federal para julgar o crime.

A investigação revelou que Marcelo Piloto cometeu o assassinato porque acreditava que o crime poderia postergar sua permanência no Paraguai.

"Com a morte de Lídia, Marcelo Fernando acreditava que poderia postergar a sua extradição para o Brasil, prorrogando assim a sua permanência em território paraguaio, deixando assim de cumprir as condenações pelos crimes praticados no Brasil", afirmou o Ministério Público Federal na denúncia.

Ainda de acordo com a investigação do crime, Piloto contratou a vítima como garota de program e, na cela, após ter feito sexo com a adolescente, ele "a atacou, sem que Lídia tivesse qualquer chance de defesa.

"Tanto por não esperar o ataque, quanto por sua compleição física franzina, incapaz de conter a fúria mortífera de seu algoz", diz a denúncia.

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