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Polícia Civil prende mais de 40 pessoas em operação contra milícia de Itaboraí

Até o momento, quarenta pessoas foram presas

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 04 de julho de 2019 - 09:03
Até o momento, quarenta pessoas foram presas
Até o momento, quarenta pessoas foram presas -

Agentes da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI), realizam nessa quinta-feira (04), a Operação Salvator para cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra a milícia que atua em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio. Até o momento, pessoas já foram presas.

A investigação revelou que a organização criminosa é responsável por inúmeros casos de homicídios, torturas, extorsões, desaparecimento de pessoas e cemitérios clandestinos. Entre os presos de hoje estão os autores da chacina que deixou dez mortos no dia 20 de janeiro na cidade.

Segundo informações do Ministério Público (MP), o grupo miliciano foi constituído e implementado, inicialmente, como espécie de ‘franquia’ da organização ‘Grupo criminoso de Curicica’, com atuação na capital fluminense e liderada pelo também denunciado Orlando Curicica, que fornecia armamento e ‘soldados’ para a milícia local, liderada por Renato,  conhecido como “Renatinho problema“ ou  ‘Natan’, que o retribuía com o repasse de percentual dos valores arrecadados em Itaboraí.

Ainda de acordo com o MP, a organização criminosa – com funções bem definidas, tais como donos, lideranças, gerência, ‘matadores’, recolhedores, soldados ou olheiros – começou a se estabelecer em Itaboraí no final de 2017 e início de 2018, período em que foram noticiados os primeiros crimes praticados pelo grupo, tais como a cobrança das ‘taxas de segurança’ e ‘gatonet’, entre outros delitos, especialmente nas áreas de Visconde de Itaboraí, Areal e Porto das Caixas – localidades nas quais, até então, a atividade de tráfico era explorada pela facção ‘Comando Vermelho’.

Entre os envolvidos estão policiais militares e advogados. A ação de hoje tem o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público e da Corregedoria da Polícia Militar.

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