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Traficante Schumaker estaria oferecendo R$7 mil por cada PM expulso do J. Catarina

Nesta quarta, um sargento foi baleado e expulso do bairro

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 21 de março de 2019 - 16:51
Nesta quarta, um sargento foi baleado e expulso do bairro
Nesta quarta, um sargento foi baleado e expulso do bairro -

A Polícia Civil irá investigar a informação de que o traficante Schumaker Antonácio do Rosário, o Piloto ou F1, está expulsando moradores do Jardim Catarina, em São Gonçalo, que sejam agentes de segurança pública. Na noite desta quarta-feira (20), o sargento da PM Marcos Gomes Pinto, lotado no 12º BPM (Niterói), foi baleado ao ter sua casa atacada por criminosos fortemente armados.

De acordo com populares, por volta das 21h, diversos traficantes armados de fuzis e pistolas abriram fogo contra a residência do militar, na Rua 10. Gomes precisou pular o muro para fugir do atentado, mas mesmo assim, foi atingido por um disparo numa das pernas. Ele teria ficado escondido numa igreja até que PMs do 7º BPM (São Gonçalo) chegassem para socorrê-lo para o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat).

O atentado teria sido ordenado pelo chefe do tráfico do Jardim Catarina, que não quer mais que agentes públicos de segurança continuem morando no bairro. Populares também contaram que, após atacar a casa do PM, os bandidos foram até o imóvel de um outro agente, que moram em outra rua.

O caso do sargento não seria o primeiro a acontecer neste mês. No último dia 14, um  inspetor penitenciário que morava na Rua 9 também recebeu uma ordem para sair da região e temendo represálias fez sua mudança às pressas.

A polícia ainda vai apurar a informação que Schumaker estaria oferecendo R$ 7 mil aos seus soldados para cada policial que eles conseguirem expulsar da comunidade.

Temendo ser vítima da ousada ação do tráfico, um outro agente público de segurança que mora há anos no Jardim Catarina está tomando providências para sair da região. “Infelizmente vou ter que largar para trás tudo que construí. Isso é um absurdo, moro aqui há anos. Agora vou para onde? Estou tentando ver parar sair daqui às pressas”, desabafou o agente.

Procurada para comentar o caso, a assessoria de imprensa da Polícia Militar não passou detalhes sobre as expulsões, se limitando, somente, a narrar o fato ocorrido na noite de quarta-feira.

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