Uber pode suspender cadastro de novos motoristas após estupro no Rio
A medida foi solicitada após motorista ser preso acusado de estuprar uma menina de 15 anos em Realengo

Um pedido feito pelo Ministério Público estadual (MPRJ) quer que a justiça suspenda o cadastro de novos motoristas no Uber, até que o aplicativo adote mecanismos eficazes de proteção aos passageiros. A medida foi solicitada após o caso do motorista C.E.S.A, preso acusado de estuprar uma menina de 15 anos em Realengo, na Zona Oeste do Rio, no início de janeiro.
O motorista preso não tem carteira de habilitação, estava cadastrado na empresa com dados de outra pessoa e usava um carro alugado. Para se cadastrar na plataforma, ele substituiu a foto da carteira de habilitação de Leonardo Silva Fernandes de Oliveira para ser aceito no aplicativo.
Por isso, além de estupro, o motorista foi denunciado por falsificação de documento público e uso de documento falso. O dono da CNH é acusado de participação no crime, já que emprestou seu documento.
De acordo com a investigações, no dia do crime, a vítima entrou no carro, após um parente pedir a corrida. No fim do trajeto, o motorista a impediu de descer do veículo e a levou para um matagal, onde a violentou.
Se condenado pelo crime de estupro de menor, ele pode pegar de 8 a 12 anos de prisão; já pelos crimes de falsificação de documento público e uso de documento falso a pena é de 2 a 6 anos de prisão.