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Morre uma das vítimas da explosão de casa no Engenho do Roçado

Maria Célia estava com aproximadamente 80% do corpo queimado

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 09 de dezembro de 2018 - 12:36
Imagem ilustrativa da imagem Morre uma das vítimas da explosão de casa no Engenho do Roçado

Por Daniela Scaffo

A auxiliar de serviços gerais Maria Célia Campos, de 48 anos, que estava internada no Hospital Estadual Alberto Torres  (Heat), no Colubandê, em São Gonçalo, desde o último domingo (2), morreu na manhã de hoje (9). Ela, sua filha Myllena Oliveira, de 20, e o genro Rafael Ferreira, de 19, foram vítimas de um atentado a bomba, na residência em que o casal havia acabado de comprar, no Engenho do Roçado.

Segundo amigos da família, Célia estava com aproximadamente 80% do corpo queimado e desde a última quinta-feira, receberam a informação de que o rim dela estaria falhando. Rafael e Myllena seguem internados no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do mesmo hospital.

"Inicialmente, Célia era a que estava melhor em estado de saúde, já que nos informaram que o casal está com 100% do corpo queimado. Então realmente foi uma surpresa para nós. Ontem, na visita, ela estava fraca mas ainda tínhamos esperanças. Hoje recebemos essa triste noticia", informou Gabrielly Quintes, de 33 anos.

As investigações iniciais da polícia apontam que traficantes de drogas explodiram a residência em que estavam as vítimas, com dinamite, pensando que essas pessoas eram parentes do antigo dono da casa, um policial militar.

O soldado da Polícia Militar, de 26 anos lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Formiga, no Rio, morava com sua família há 20 anos no local, antes de deixaram a residência. 

No meado de 2017, o policial havia decidido deixar o imóvel, após ter a identificação profissional descoberta pelos traficantes do local. Foi preciso apoio de policiais do 7ºBPM (São Gonçalo) para fazer a mudança. Os traficantes teriam conseguido esconder a dinamite na casa, antes de as pessoas chegarem.

Para detonar o explosivo, eles podem ter usado técnicas de baloeiros quando montam cangalhas de fogos: instalando pavios que se mantém acesos quando acionados, mas demoram muito tempo para atingirem os detonadores.

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