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Pai de santo é procurado pela polícia por crimes na região

Ele é acusado de cometer latrocínio e extorsão

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de setembro de 2018 - 07:19
Ele é acusado de cometer latrocínio e extorsão
Ele é acusado de cometer latrocínio e extorsão -

O Portal dos Procurados divulgou, ontem (12), um cartaz com a recompensa de R$ 1 mil por informações que levem a prisão de Edmar Santos de Araújo, de 29 anos, mais conhecido pelo apelido de Pai Bruno de Ogum ou Pombagira. Ele é acusado de ser o mentor de um crime de latrocínio ocorrido em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e já é considerado foragido da Justiça. Pai Bruno, que prometia “trazer a pessoa amada em três horas”, também responde a um inquérito, na 76ª DP (Fonseca), por extorsão.

Segundo investigações da Delegacia de Homicídios da Baixada (DHBF) o latrocínio aconteceu no dia 16 de abril deste ano, na Rua Euchario, no Cabuçu, Nova Iguaçu. Edmar junto com David Patrick Gomes Dias, preso, de 26 anos, e o adolescente infrator A.J.B.S, de 17 anos, vulgo Cara de Macaco, também preso, mataram a vítima dentro de sua casa para roubarem pertences pessoais. Edmar era conhecido da vítima, o que facilitou a entrada dos comparsas no imóvel.

No processo que tramita na Justiça, o depoimento de David declara que quando conheceu Edmar, pediu para ele ‘arrumar duas ou três ‘cabeças’ para roubar uma “Caxanga” (casa), que seria uma mansão ou uma casa de luxo. David chamou Cara de Macaco, e um outro comparsa, ainda não identificado, para participar do crime.

A vítima seria um outro pai de santo conhecido como Narizinho. O grupo de criminosos foi em direção à casa, e, segundo a polícia, os três já se conheciam o que facilitou a ação. Após o crime eles recolheram os pertences que estavam na sala e fugiram do local do crime.

Pai Bruno já havia sido preso em 2012. Ele foi detido sob suspeita de extorsão e formação de quadrilha por policiais da 14ª DP (Leblon). Segundo a polícia, existem dois registros na 76ª DP (Fonseca) e 134ª DP (Campos) pelos crimes de ameaça e extorsão contra Pai Bruno. Em uma dessas extorsões, Pai Bruno, segundo a vítima, informou que os espíritos estavam pedindo mais dinheiro para a realização do “trabalho” e para que não se voltassem contra ele, teria que aumentar o valor da consulta. Em maio, ele conseguiu, a liberdade provisória.

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