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Corpo de PM morto em operação é sepultado em São Gonçalo

Cerca de 300 pessoas participaram do enterro no Laranjal

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 26 de agosto de 2018 - 17:49
Cerca de 300 pessoas participaram no enterro no Laranjal
Cerca de 300 pessoas participaram no enterro no Laranjal -

Cerca de 300 pessoas, entre parentes, amigos e colegas de farda, participaram na tarde deste domingo (26), do enterro do corpo do cabo Guilherme da Costa Penetra, de 32 anos, no Cemitério Parque Nycteroy, no Laranjal, São Gonçalo. Entre elas, o comandante do 7º BPM, onde o cabo era lotado, o tenente-coronel André Henrique e o comandante-geral da corporação, coronel Luiz Claudio Laviano. O PM foi morto com um tiro na cabeça em confronto com criminosos na comunidade Buraco da Cobra, no Boaçu, na manhã de sábado (25). 

O irmão do cabo Guilherme, Cláudio Reis, fez um desabafo emocionado em nome da família. 

"Ele era uma pessoa muito tranquila, que teve uma criação muito boa e, infelizmente, ou, felizmente, não sei dizer, ele escolheu essa profissão. Sabia que era de risco, mas era um dos melhores no que fazia. E,infelizmente, foi alvejado e veio a óbito", disse Cláudio salientando ainda a apreensão da família em relação aos riscos. 

"A gente estava evitando falar, mas a nossa mãe não era a favor da escolha do meu irmão. Ela sempre pedia para que ele saísse, mas era uma coisa que ele gostava. Então não adianta pedir, era o que ele queria. Estamos muito tristes, não queremos vingança. Não estamos nem em condições de falar, mas devido à violência em que vivemos e estrutura que eles (PMs) não têm para trabalhar, a gente fala para mostrar a nossa indignação", completou o irmão do cabo Guilherme. 

O comandante-geral da PM lamentou a morte do cabo e rebateu as críticas do irmão do policial morto. 

"Nesse momento, viemos aqui para nos solidarizar com a família, que teve seu ente querido levado pela violência que assombra o nosso país. Foi uma perda muito grande. Respeito a opinião da família, mas infelizmente o que levou à morte do nosso policial foi a ação de um marginal que não cumpriu a ordem legal de se entregar", argumentou o coronel Laviano. 

O cabo Guilherme estava na Polícia Militar há sete anos e tinha um filho de 8 anos. 

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