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Cabeça achada pela polícia foi retirada de homem que estava enterrado

O caso aconteceu no último sábado

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de julho de 2018 - 07:44
Assassinado na localidade de Vila Rica, em Itaboraí, Gabriel Pereira foi sepultado no Cemitério de Porto das Caixas, onde seu túmulo foi arrombado. Cabeça foi arrancada do corpo e abandonada
Assassinado na localidade de Vila Rica, em Itaboraí, Gabriel Pereira foi sepultado no Cemitério de Porto das Caixas, onde seu túmulo foi arrombado. Cabeça foi arrancada do corpo e abandonada -

Por Renata Sena

Poderia ser um roteiro de filme de suspense, no estilo hollywoodiano, onde depois de sepultar um ente querido, parentes descobrem que o túmulo foi violado, a cabeça arrancada do corpo e ‘abandonada’ numa via deserta. A família é obrigada a reviver o homicídio e passar pela dor e desespero de ver o jovem morto. De novo! Poderia até ser história de cinema, mas não é. O caso horripilante, digno de ser contado numa sexta-feira 13, é real e aconteceu em Itaboraí.

O desespero dos familiares e o trabalho da polícia tiveram início na tarde do último dia quatro, quando o corpo de Gabriel dos Santos Silva Pereira, de 20 anos, foi encontrado com marcas de tiros, na Rua Nove, na localidade Vila Rica, em Itaboraí. Assim como na maioria dos locais de homicídios, os familiares foram até a cena do crime, acompanharam o trabalho da perícia e dos agentes da Divisão de Homicídio, e seguiram para o Instituto Médico Legal (IML), em Tribobó.

Depois de necropsiado, o corpo foi liberado, e na sexta-feira, dois dias depois do assassinato, Gabriel foi sepultado no Cemitério Municipal de Porto das Caixas, em Itaboraí. Na gaveta de número 199, os familiares viram a carne do jovem sendo enterrada. Com a dor da saudade, os parentes e amigos de Gabriel voltaram para casa na esperança que uma noite bem dormida trouxesse tranquilidade. O que não aconteceu. Na manhã de sábado, na Avenida Antonio Carlos Lacerda, no bairro Areal, também em Itaboraí e próximo ao local da execução de Gabriel, uma cabeça foi abandonada em cima de um banco de cimento. A cena macabra assustava os curiosos que rondavam pela região. Mas foi a família dele que levou o maior susto: a cabeça encontrada na manhã seguinte ao enterro, era do próprio jovem.

Foi então que a família descobriu que na noite após a cerimônia fúnebre, criminosos invadiram o cemitério, arrombaram a gaveta e cortaram a cabeça da vítima.

A família, mais uma vez passou pela dor de ter que reconhecer parte do cadáver e aguardar toda burocracia necessária para um novo sepultamento.

A cabeça de Gabriel permanece no Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó, em São Gonçalo, e só será liberada para o novo enterro depois de passar por exame de confronto de DNA.

Família - Gabriel, de acordo com informações, foi criado no bairro Visconde de Itaboraí, mas há meses, havia deixado a família para morar no Complexo da Reta, na mesma cidade. Familiares do jovem foram procurados pela nossa equipe mas, por medo, preferiram não comentar o caso.

Investigação - Agentes da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo investigam a causa da morte de Gabriel desde a tarde do dia quatro, quando o corpo dele foi encontrado no Vila Rica.

Na ocasião, a polícia apurou que traficantes de Itaboraí podem ter relação com o crime. Contudo, a polícia ainda não pode afirmar se foram os mesmos traficantes que cometeram a violação de sepultura e a decapitação do jovem. Policiais da 71ªDP (Itaboraí) foram os responsáveis pelo registro do arrombamento do túmulo.

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