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Divisão de Homicídios prende irmãos suspeitos de vender drogas em festas

Acusados estavam no carro, em Santa Rosa, onde um dentista executou um amigo no sábado

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de março de 2018 - 07:47
Policiais apreenderam drogas e cadernos de contabilidade
Policiais apreenderam drogas e cadernos de contabilidade -

Por Thuany Dossares

No dia seguinte ao assassinato de Nelson Marques Peruci Neto, 34, morto pelo próprio amigo, o dentista Gilberto Ranhol Gomes, 33, após uma balada na Zona Sul de Niterói, policiais da Divisão de Homicídios (DH) prenderam Raphael Marques Maia Castro, por tráfico de drogas e associação ao tráfico, na manhã de domingo, em Santa Rosa.

Ele era o motorista do C3 preto KQY-2872, onde o dentista matou Nelson, e ainda baleou outro amigo, o professor de jiu-jitsu Wagner Oliveira Muniz, 33, que permanece internado em estado grave no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo.

As investigações da DH apontam que no momento do crime, o dentista Gilberto Ranhol estava sob efeito de drogas, vendidas a ele por Raphael, que trabalha como promotor de festas naZona Sul e Região Oceânica.

Além de Raphael, a DH também prendeu, em flagrante, o irmão dele, Frederico Marques Maia Castro, e Igor Manier Andrade Figueiredo.

Pouco antes da tragédia, Raphael parou o carro em frente ao prédio onde mora e subiu. Inicialmente, ele disse que havia ido trocar de roupa e depois levaria todos os amigos em casa. No entanto, tendo indícios de que todos tinham substâncias entorpecentes em seu poder, a delegada responsável pelo caso, Barbara Lomba, solicitou um mandado de busca e apreensão na casa dos ocupantes do carro, inclusive do policial civil Carlos Eduardo Freitas, de quem Gilberto pegou a pistola para atirar contra os amigos.

No apartamento do promotor de eventos e de seu irmão foram encontrados metanfetamina, LSD, haxixe e maconha, balança de precisão e caderno com as anotações da contabilidade da venda de drogas. Igor é amigo dos irmãos e estava junto, quando os policiais chegaram para cumprir o mandado de busca e apreensão, e em seu celular foram flagradas conversas que demonstravam que ele também fazia parte do grupo.

O policial, lotado na 9ªDP (Catete), está em liberdade, mas a Corregedoria interna da instituição está apurando sua responsabilidade no assassinato e seu envolvimento com os irmãos que traficavam drogas. Já o dentista, foi transferido para o Sistema Prisional de Benfica, no Rio. Ele possuía uma anotação criminal por agressão à sua mulher em fevereiro deste ano.

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