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Professor de Jiu-Jitsu é acusado de matar o tio-avô

Suspeito também dá aulas de gaita

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 02 de fevereiro de 2018 - 07:47
Imagem ilustrativa da imagem Professor de Jiu-Jitsu é acusado de matar o tio-avô

O professor de Jiu-Jitsu e de gaita de fole, Daniel Rodrigo Garcia Cruz Sobrinho, de 28 anos, foi preso, na tarde de quarta-feira, por policiais da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG), acusado de matar o tio-avô, Vanio Baptista Cabral, de 64 anos. O mandado de prisão temporário foi cumprido quando ele foi à delegacia prestar depoimento.

O caso teria acontecido na madrugada do dia 19 de dezembro do ano passado, na casa onde eles moravam, na Rua Padre Anchieta, no bairro Sacramento, em São Gonçalo, mas até hoje o corpo do idoso não foi encontrado. Inicialmente o caso foi registrado como desaparecimento na 75ªDP (Rio do Ouro), no dia 22 de dezembro, mas foi encaminhado para o Setor de Descoberta de Paradeiros da DH.

De acordo com a apuração policial, Daniel matou o tio-avô durante uma briga. Ele havia chegado em casa, por volta das 5h, e o barulho teria incomodado Vanio, que reclamou e houve uma discussão. O início do impasse foi visto pelo avô do músico, que foi dormir e quando acordou não encontrou mais Vanio.

Segundo o professor, a vítima teria o ameaçado com uma faca e ele, após desarmar o idoso, lhe aplicou um golpe mata-leão, fazendo com que morresse. No entanto, a perícia da DH encontrou diversas manchas de sangue no sofá onde Vanio dormia, nas paredes do imóvel e no carro que Daniel usava.

Ainda segundo as investigações, após cometer o assassinato, o professor pediu ajuda de dois traficantes do bairro para poder esconder o corpo do tio-avô, que ainda não foi encontrado.

Os agentes da DH ainda descobriram que a vítima e o autor não estavam se relacionando bem, desde que Vanio pediu para a sobrinha, a mãe de Daniel, cuidar de sua irmã, que também é idosa e sofre de mal de alzheimer. O professor era muito apegado a avó e não se conformava com a mudança dela. A especializada vai dar continuidade nas investigações para identificar quem foram os traficantes que participaram da ocultação de cadáver e ainda tentam localizar o corpo de Vanio. (Thuany Dossares)

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