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Dono de central de internet é assassinado em São Gonçalo

Empresário chegava em casa no momento do crime

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 13 de janeiro de 2018 - 07:31
Elington da Costa Soares foi sepultado no fim da tarde de ontem no Cemitério Parque da Paz
Elington da Costa Soares foi sepultado no fim da tarde de ontem no Cemitério Parque da Paz -

Por Renata Sena e Thuany Dossares

Dono de uma central de internet, Elington da Costa Soares, 37 anos, conhecido pelos amigos como Caju, foi assassinado quando chegava em casa, no Engenho do Roçado, em São Gonçalo, na noite de quinta-feira.

Familiares contaram que Elington havia acabado de sair da casa de um dos seus irmãos, de motocicleta, e depois passou na casa da sogra, que fica no mesmo bairro, quando foi abordado no portão de casa, na Avenida Fortaleza, por volta das 22h50. Após o crime, criminosos fugiram sem levar a motocicleta.

Por muito pouco, o crime não foi presenciado por seus familiares. A esposa dele e suas duas filhas, de cinco e oito anos, vinham logo atrás num carro com o cunhado da vítima.

“Nós estávamos logo atras dele. Quando eu cheguei próximo a casa já vi o corpo dele caído entre o portão e a rua. Para as filhas dele não verem a cena, eu dei a volta e as deixei na casa da sogra dele, ali pertinho, e voltei correndo, mas ele já estava morto”, narrou o cunhado.

Policiais da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) foram até o local e constataram que a vítima foi assassinada com seis tiros.

‘Ele era cristão e querido’

A Divisão de Homicídios ainda não tem informações a respeito de quantas pessoas participaram do crime, mas a principal linha de investigação é a de execução.

Antonio da Costa Soares, 60, irmão do empresário, contou que Eligton era o caçula de oito irmãos e que todos foram nascidos e criados no Engenho do Roçado.

“Ele era muito conhecido no bairro, cristão e ativo na igreja. Meu irmão tinha um ciclo grande de amizades, era muito querido, muito comunicativo, espontâneo e tinha uma alegria de viver incomparável. Estamos pasmos e sem entender o que pode ter acontecido. Não tem explicação. É uma incógnita, uma interrogação grande pra gente. O Eligton era trabalhador, tinha uma boa índole”, lamentou o irmão.

Nas redes sociais, amigos e familiares do empresário lamentaram o crime e publicaram textos em sua homenagem.

Enterro

 Mais de 300 pessoas, entre amigos e familiares, foram ao Cemitério Parque da Paz, no Pacheco, em São Gonçalo, no final da tarde de ontem, prestar a última homenagem ao empresário.

Durante o sepultamento, os amigos cantaram louvores e aplaudiram a trajetória da vítima. Na cerimônia fúnebre os familiares preferiram não falar com a imprensa.

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