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'Robozinho' e mais dois traficantes são mortos pela polícia em Saquarema

Trio se escondia em sítio na Região dos Lagos

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 07 de janeiro de 2018 - 07:48
>> Rodrigo Jaccoud, o ‘Robozinho’ era o líder do tráfico de drogas em várias favelas de São Gonçalo
>> Rodrigo Jaccoud, o ‘Robozinho’ era o líder do tráfico de drogas em várias favelas de São Gonçalo -

Apontado pela polícia como um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho (CV) no estado do Rio e ‘chefe’ do tráfico em várias comunidades de São Gonçalo, Rodrigo Jaccoud, 38, o Robozinho, foi morto durante troca de tiros com policiais da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) e agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil, na manhã de ontem, num sítio em Jaconé, Saquarema. Edilson Amâncio Corrêa, 30, o Dilon, braço direito do traficante, e mais um integrante do grupo, identificado como Vini, também foram mortos na ação.

A operação teve início na sexta-feira, quando o setor de inteligência da DHNISG conseguiu descobrir que Robozinho, Dilon e Vini estavam num baile funk em Monjolos, São Gonçalo. O trio foi monitorado durante toda a noite e madrugada, até seguirem para o sítio na Região dos Lagos, onde ficariam escondidos.

No início da manhã, os policiais se deslocaram para o local, que foi cercado. Armados com dois fuzis e uma pistola, os bandidos reagiram e entraram em confronto com os agentes. Robozinho, Dilon e Vini foram baleados e morreram no sítio.

Histórico de crimes - Robozinho era o líder do tráfico de drogas em várias comunidades de São Gonçalo, e mantinha seu ‘quartel-general’ em Monjolos. Além disso, praticava extorsão contra mototaxistas e comerciantes no Rio do Ouro e Vila Três, em Alcântara.

Ele era apontado como um dos autores da morte do subtenente da PM Cláudio Souza dos Santos, 53 anos, em maio de 2016, quando o policial visitava a namorada num conjunto habitacional do ‘Minha Casa, Minha Vida’, no Mundel, em São Gonçalo, onde Robozinho havia instalado um ponto de venda de drogas.

Em maio do ano passado, nove meses após ser preso pela morte do subtenente, Robozinho saiu pela porta da frente do Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, aparentemente ao ser libertado por engano. É que um dos pedidos prisão preventiva em um dos processos pelos quais respondia havia sido revogado, mais no sistema havia outros três mandados de prisão, um deles pela morte do subtenente da PM.

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