DH busca imagens da morte de diretor do Horto de Niterói
O homem foi enterrado na tarde de sexta-feira

Por Thiago Soares
O diretor do Horto do Barreto, em Niterói, Carlos Clayton Vianna, de 41 anos de idade, que foi assassinado na quinta-feira, com 14 tiros, minutos depois de chegar a seu local de trabalho, foi sepultado, ontem, no Cemitério do Maruí, no mesmo bairro do crime.
Ao menos cento e cinquenta pessoas estiveram no velório para dar o último adeus à vítima. Em homenagem a Carlos, familiares realizaram diversas orações, cantaram canções religiosas e terminaram a cerimônia com salvas de palmas. Ainda abalados com a situação, parentes de Carlão, como ele era conhecido, não conversaram com a imprensa.
Investigações - Na quinta-feira, ainda no local do crime, o delegado titular da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG), Fábio Barucke, afirmou que agentes da especializada já estavam buscando imagens de câmeras de seguranças da rua que pudessem auxiliar na identificação dos criminosos.
Pelas características do crime, principalmente pela quantidade de tiros, o delegado havia afirmado que se tratava de uma execução, e que por isso iria buscar saber o que teria motivado o crime.
“As pessoas falam que ele não relatava nada sobre ameaças. A gente vai apurar com cautela. Se realmente foi uma execução, tem algum desafeto, alguma motivação”, disse Barucke no local do crime.
Caso - De acordo com a polícia, Carlão havia chegado para trabalhar em seu carro, por volta de 9h, e não percebeu que um outro veículo, de cor preta, o seguia. Quando ele desembarcou do seu automóvel, já no interior do Horto, o atirador foi ao seu encontro e efetuou os disparos.
A perícia da Divisão de Homicídios (DH), a princípio, acredita que ele tenha sido atingido por quatorze tiros.