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Aluno é atingido por bala perdida dentro de escola em São Gonçalo

Adolescente de 13 anos foi atingido no braço

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 20 de outubro de 2017 - 07:28
 Estudante foi levado pela diretora da escola para o Hospital Alberto Torres, no Colubandê
Estudante foi levado pela diretora da escola para o Hospital Alberto Torres, no Colubandê -

Um inocente baleado a cada 24 horas. Nos últimos três dias, essa tem sido a realidade em São Gonçalo. Na tarde de ontem, um estudante, de 13 anos, foi atingido por uma bala perdida no pátio do Colégio Estadual Professora Odyssea Silveira de Siqueira, no Jóquei. Ferido num dos braços, ele foi socorrido para o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat).

De acordo com a família, o menino estava no intervalo entre as aulas, quando começou uma troca de tiros próximo ao colégio. Os alunos deitaram no chão na tentativa de escapar dos tiros, mas o estudante acabou baleado.

“Ele também chegou a deitar, mas o braço já estava machucado. Os amiguinhos falaram que até o caderno dele estava marcado pelo tiro”, contou uma tia da criança. Ainda conforme os familiares, foi a própria diretora da escola quem socorreu a criança. “Quando chegamos à escola, ele já tinha sido trazido para o hospital. Foi muito rápido, graças a Deus. Ele estuda lá desde a 2ª série e já está no 7º ano. Todo mundo conhece ele, mas infelizmente não existe segurança mais em lugar nenhum”, completou a familiar do menino.

Depois de conversar com o filho e comprovar que ele estava bem, o pai do adolescente comentou sobre o caso. “Troca de tiro não tem lugar para acontecer. Pode ser em ônibus, em casa... Hoje, não temos segurança em nenhum lugar. Me informaram que ele está bem e que não será preciso cirurgia. O exame não mostrou a bala e ele deve receber alta em breve”, contou, aliviado, o eletricista, de 33 anos.

Trauma – Durante a conversa que teve com o pai, o menino só pediu uma coisa: não voltar para a mesma escola. “Ele está assustado e não quer voltar para a escola de jeito nenhum. E se ele não quer ir, ele não vai. Vou ter que arrumar outra escola para ele seguir sem nenhum trauma”, finalizou o pai do adolescente.

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) informou que “imediatamente, o estudante foi levado a um hospital da região. A Seeduc está dando suporte ao aluno e sua família e informa, ainda, que a prioridade é o atendimento à família e que outras informações sobre o caso devem ser obtidas junto à Secretaria de Segurança, por meio da Polícia Civil”.

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