Família ainda não conseguiu sepultar o corpo de comerciante decapitado

“É muito triste o que estamos vivendo. Infelizmente, ainda nem localizamos todas as partes do corpo dele. Mas neste momento, não nos interessa saber quem fez, só queremos enterrá-lo”. O depoimento emocionado é de um familiar do comerciante Paulo Gama da Silva, de 57 anos, que desapareceu na última segunda-feira e teve a cabeça decapitada, no Maceió, em Niterói. Segundo o delegado adjunto da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG), Marcus Amin, as investigações estão bem adiantadas, e os autores do crime bárbaro já foram identificados.

Na quinta-feira, partes de um corpo foram encontrados dentro de um saco plástico, no Largo da Batalha, levantando a suspeita de que poderiam ser do comerciante. No IML, familiares da vítima reconheceram os restos mortais, mas para que possam ser liberados para sepultamento ainda são necessários exames de DNA e arcada dentária. “O resultado só deve sair em 30 dias. Estamos aguardando conforme determinação da policia, já que ainda não foram localizadas todas as partes do corpo. Mas só queremos acabar com esse sofrimento. Nada mais”, disse um familiar da vítima.

Discussão no bar - Paulo era morador da Ititioca e proprietário do bar Pé na Jaca, no Monan Pequeno. O comerciante chegou a abrir o estabelecimento na segunda-feira, às 15h, e desapareceu após fechá-lo, às 21h.

Os policiais descobriram que um traficante da região teria ido até o bar no mesmo dia e se desentendido com um cliente de Paulo, que interferiu dizendo que não iria permitir a confusão. O criminoso, então, teria ameaçado cortar a cabeça do comerciante.