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S. Gonçalo já tem 7 comunidades controladas por bandidos do TCA

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 12 de julho de 2017 - 08:30
Alex Moreira Pereira, o Drill, e Gabriel Santos, o Maradona, teriam articulado as invasões
Alex Moreira Pereira, o Drill, e Gabriel Santos, o Maradona, teriam articulado as invasões -

Por Thuany Dossares

Traficantes da facção Terceiro Comando dos Amigos (TCA) - união do Terceiro Comando Puro (TCP) com Amigo dos Amigos (ADA) - já conseguiram expandir seus territórios para sete favelas de São Gonçalo. De acordo com investigações de agentes da 75ªDP (Rio do Ouro), os bandidos estariam controlando a venda de drogas nas comunidades da Dita, Petróleo, Tronco, no Jóquei, Alma e 590, na Amendoeira, e na Vila Candoza.

A ‘guerra’ pelo domínio territorial tem sido travada com intensas trocas de tiros, que vêm causando pânico aos moradores da região. Na noite de segunda-feira, o tiroteio começou por volta das 23h na Vila Candoza, Dita e Alma. Policiais do 7ºBPM (São Gonçalo), com o auxílio do veículo blindado (caveirão), chegaram a ir até o local. “Guerra sem fim, tiro toda madrugada, a noite toda só arma de grosso calibre”, publicou um morador numa rede social.

Policiais da 75ªDP já instauraram um inquérito para identificar quem são os criminosos que estão participando do conflito. De acordo com as investigações, a união das facções TCP e ADA, antes rivais, foi articulada dentro do sistema prisional.

Os traficantes, Alex Moreira Pereira, o Drill, 32, e Gabriel Souza dos Santos, o Maradona, 23, que estão presos, teriam se sentirdo vulneráveis na disputa contra bandidos do Comando Vermelho (CV). Por não terem verbas para sustentar a ‘guerra’, preferiram se unir ao TCP.

Drill e Maradona ainda teriam pedido apoio aos comparsas da Favela da Quitanda, no Complexo da Pedreira, Zona Norte do Rio. Segundo a 75ªDP, os bandidos da Quitanda estariam cedendo drogas para serem vendidas e emprestando armas.

O TCA estaria planejando, agora, invadir a Caixa D’água, no Vila Três, e o Jardim Miriambi. A polícia apura o apoio de criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, ao novo grupo.

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