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'Guerra' pelo controle do tráfico mostra nova facção

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 05 de julho de 2017 - 10:09
Homens fizeram fotos e vídeos ostentando poderio bélico
Homens fizeram fotos e vídeos ostentando poderio bélico -

Pouco mais de um mês após as facções criminosas Terceiro Comando Puro (TCP) e Amigo dos Amigos (ADA) articularem uma união, a nova organização formada por eles, o Terceiro Comando dos Amigos (TCA), iniciou sua expansão nas comunidades de São Gonçalo. Na madrugada de segunda-feira, o grupo conquistou o controle da venda de drogas da Vila Candoza, no Coelho, depois de travar uma ‘guerra’ com traficantes do Comando Vermelho (CV). Na ação, um adolescente foi decaptado.

Após a intensa troca de tiros, que atravessou a noite, os traficantes exibiram nas redes sociais, fotos do jovem que seria integrante do CV decaptado. Em uma das imagens, cerca de cinco homens apontam fuzis e pistolas em direção ao rapaz, já sem vida no chão. Além de fotos, alguns áudios produzidos pelos bandidos retratam a guerra na comunidade. Um dos traficantes comemora a ‘conquista’ e provoca a facção rival.

“Tomamos mané, tomamos, estamos lá. Tá tudo tampado, os acessos todo (sic). Cercamos a Candoza toda. Eles correram pra longe, eles peida, eles peida (sic)”, disse um integrante do TCA.

A Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), que investiga a execução do jovem, já tem a guerra entre traficantes como a principal linha de investigação do crime.

“Essas duas facções teriam se unido para tomar o controle da venda de drogas na região do Candoza. Essa é a principal linha de investigação para elucidar o caso”, afirmou o delegado Marcus Amim.

A polícia ainda acredita que novos confrontos em outras comunidades de São Gonçalo podem vir a acontecer por conta desta aliança. Os investigadores também apuram o apoio de criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC), que atuam em São Paulo, a este novo grupo do Rio de Janeiro.

Segundo informações, a guerra no município teria se iniciado após o chefe do tráfico da Comunidade da Dita, no Jóquei, que pertence ao ADA, ter se unido a criminosos de favelas controladas pelo TCP.

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