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Sobrinho tem prisão temporária decretada

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 22 de fevereiro de 2017 - 20:51
Sobrinho da dona de casa Soraya Resende, 37, Lucas Resende Khalil, de 23 anos, teve a prisão temporária decretada
Sobrinho da dona de casa Soraya Resende, 37, Lucas Resende Khalil, de 23 anos, teve a prisão temporária decretada -

Sobrinho da dona de casa Soraya Resende, 37, Lucas Resende Khalil, de 23 anos, teve a prisão temporária decretada, ontem, apontado como principal suspeito do assassinato dela, do marido dela, o advogado Wagner Salgado, de 42 anos, e da filha do casal, Geovanna, de apenas nove anos, no último domingo, no Barro Vermelho, em São Gonçalo. O Disque Denúncia está oferecendo recompensa de R$ 2 mil por informações que ajudem a localizar o acusado. 

Ontem, policiais da Divisão de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNISG) cumpriram quatro mandados de busca e apreensão nas residências da família em Rio das Ostras, Saquarema e em São Gonçalo, onde ocorreu o crime. Na casa do pai de Lucas, Fábio Khalil, em Rio das Ostras, os policiais encontraram um revólver calibre 38 que foi encaminhado para análise de balística. Nas outras casas, ninguém foi encontrado.

"Em Saquarema, testemunhas disseram que o Lucas não aparece na casa desde domingo. Entende-se que já esperava por alguma ação da polícia. Vamos continuar com as investigações", disse o delegado Fábio Barucke, acrescentando que a expectativa é que tudo seja concluído ao longo do prazo da prisão temporária, que tem duração de 30 dias, podendo ser prorrogada por mais 30 dias.

De acordo com o delegado, Lucas foi apontado pelas investigações como principal suspeito após conversas dele com amigos por mensagens de celular revelarem a recente aquisição de uma pistola com silenciador e posterior tentativa de venda dessa mesma arma. A mãe dele, Simone, irmã de Soraya, segue sendo a principal suspeita de ser mandante do crime.

Ainda de acordo com a apuração policial, a motivação do crime teria sido uma herança de bens no valor estimado de R$ 7 milhões, disputada judicialmente pela família desde 1996.

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