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Tráfico do Salgueiro pode ter matado agente penitenciário

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 20 de dezembro de 2016 - 08:30
Corpo carbonizado encontrado dentro de carro pode ser de Anderson, que desapareceu no sábado
Corpo carbonizado encontrado dentro de carro pode ser de Anderson, que desapareceu no sábado -

Por Renata Sena

Agentes da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) investigam se o corpo carbonizado encontrado no porta-malas de um carro, em Guaxindiba, São Gonçalo, ontem à tarde, é do inspetor penitenciário Anderson da Silva Terra, desaparecido desde o último sábado.

Segundo familiares, o agente - que é lotado no Grupamento de Serviço de Segurança Externa (GSSE), no Fonseca, em Niterói - saiu de casa no veículo Prisma prata, placa LSS-7071, para trabalhar no serviço de transporte de passageiros Uber. Desde as 23h daquele dia, Anderson não fez mais contatos com familiares e amigos.

O rastreador instalado no Prisma do inspetor penitenciário apontou que o carro estava parado na Rua Olegário Nascimento, também conhecida como Estrada do Comperj, em Guaxindiba, a aproximadamente 500 metros do Presídio Patrícia Acioli.

Policiais do 7ºBPM (São Gonçalo) foram acionados e encontraram um corpo completamente carbonizado dentro do automóvel, que também havia sido incendiado. Agentes da DH periciaram o local do crime e recolheram diversos estojos de fuzis e pistolas. No entanto, segundo a polícia, somente o exame de DNA poderá constatar se o corpo é realmente de Anderson.

“Embora já tenha sido comprovado que o carro era o que estava sendo utilizado por ele, só saberemos a identificação depois de um confronto de DNA, que é nossa prioridade no momento. Podemos afirmar que a vítima foi executada aqui e, em seguida, o carro foi carbonizado. Já temos informações que os executores estavam num outro carro e fugiram sentido Complexo do Salgueiro”, explicou o delegado Leonan Calderaro.

Cerca de 20 agentes da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) estiveram no local do crime e lamentaram o ocorrido. “É triste ver um pai de família jogado na mala de um carro desse jeito”, comentou um colega de profissão da vítima. “Um servidor excepcional e muito querido por todos”, emendou o chefe do Anderson, que preferiu não se identificar.

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