DH busca pistas para chegar ao assassino de enfermeiro

Por Thuany Dossares
Policiais da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) realizaram, no início da tarde de ontem, em Marambaia, São Gonçalo, uma nova perícia para tentar esclarecer o assassinato do enfermeiro Jorge Patrício de Araújo, de 37 anos. Ele foi morto a facadas ao ser surpreendido por um criminoso dentro de sua casa, na noite do último sábado.
De acordo com seus familiares, Jorge teve sua vida interrompida de maneira brutal no momento em que mais estava realizado no trabalho, e principalmente, em suas relações pessoais. Casado há 12 anos com um colega de profissão, o enfermeiro estava muito feliz com a chegada da filha e o processo de adoção de um bebê de apenas um ano.
“Ele estava no auge de sua felicidade. Estávamos vivendo momentos maravilhosos, nos curtindo muito, curtindo a nossa filha, sempre passeávamos nas nossas folgas. No trabalho também estava tudo caminhando bem”, recordou o companheiro da vítima, que preferiu não se identificar. Há 18 anos em São Gonçalo, vindo de uma grande família do município de Magé, Jorge foi descrito por um de seus nove irmãos, que também optou pelo anonimato, como uma pessoa maravilhosa.
“Meu irmão era um cara super tranquilo e calmo. Ele era muito querido por onde passava, nunca foi de confusão, não tinha inimigos. Era uma ótima pessoa, sempre na dele”, descreveu.
Investigações - Os policiais da DH retornaram, ontem, à Rua Itapeva, para realizar uma nova perícia. A análise foi feita por causa da informação de que assassino do enfermeiro poderia ter deixado para trás, no quintal de um vizinho de Jorge, um chinelo e a faca usada no crime durante a fuga. Os agentes ainda periciaram novamente a casa da vítima e no muro foi coletado um material semelhante a sangue. “Recebemos uma informação sobre o chinelo e a faca e fomos até o local. Todo material recolhido será analisado e agora temos que aguardar o laudo da perícia. Também estamos analisando imagens de câmeras de segurança, para conseguirmos elucidar o crime. Ainda não temos a identificação, mas nossas investigações estão fluindo”, esclareceu o delegado Wilson Palermo, responsável pelo caso.
O companheiro da vítima se disse esperançoso com o trabalho da polícia. “A polícia está empenhada em resolver o caso. Tomara que encontrem o quanto antes a pessoa que fez isso com o Jorge. Ele não merecia isso, era muito amoroso, querido”, finalizou.