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Justiça mantém preso acusado de tentar explodir bomba em ministério no DF

Prisão em flagrante foi convertida em preventiva

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 25 de maio de 2025 - 15:46
De acordo com o processo, Flávio foi impedido de entrar no ministério por um vigilante. Revoltado, ele teria ameaçado o profissional, afirmando que lançaria uma bomba para matar todos
De acordo com o processo, Flávio foi impedido de entrar no ministério por um vigilante. Revoltado, ele teria ameaçado o profissional, afirmando que lançaria uma bomba para matar todos -

A Justiça do Distrito Federal decidiu manter a prisão de Flávio Pacheco da Silva, acusado de tentar explodir uma bomba em frente ao prédio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em Brasília, na última quinta-feira (22).

Durante audiência de custódia realizada no Núcleo de Audiências de Custódia (NAC) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), a prisão em flagrante foi convertida em preventiva, o que significa que o acusado seguirá detido por tempo indeterminado.

A decisão contrariou os pedidos da defesa e do Ministério Público, que haviam se manifestado favoravelmente à concessão de liberdade provisória. Segundo o magistrado responsável, a prisão é necessária para garantir a ordem pública e evitar a repetição de condutas semelhantes.

“A prisão preventiva é necessária para garantia da ordem pública, seja pela gravidade em concreto dos fatos apurados, seja para impedir a reiteração criminosa”, justificou o juiz em sua decisão.

Ameaça e explosão

De acordo com o processo, Flávio foi impedido de entrar no ministério por um vigilante. Revoltado, ele teria ameaçado o profissional, afirmando que lançaria uma bomba para matar todos. Logo em seguida, lançou um artefato explosivo em frente ao gramado do edifício. Funcionários relataram terem ouvido o barulho da explosão logo após o incidente.

Não houve registro de feridos, mas o episódio causou pânico entre servidores e levou ao acionamento de equipes de segurança. O caso segue sob investigação, e a polícia tenta identificar a origem e o tipo do artefato utilizado.

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