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Pipito, chefe da maior milícia no Rio de Janeiro, morre em confronto com a polícia

Após troca de tiros, miliciano foi baleado e chegou morto ao hospital; dois seguranças de Pipito também foram atingidos

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 07 de junho de 2024 - 22:17
Pipito foi morto pela polícia nesta sexta (07), depois de uma troca de tiros
Pipito foi morto pela polícia nesta sexta (07), depois de uma troca de tiros -

Na noite desta sexta-feira (07), o miliciano Rui Paulo Gonçalves Estevão, mais conhecido como Pipito, foi morto após troca de tiros com a polícia. Braço-direito de Zinho e apontado como chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, Pipito tinha 33 anos. Além dele, dois seguranças que o protegiam foram baleados e hospitalizados.

A operação para deter Pipito foi realizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e pela Subsecretaria de Inteligência (Ssinte) da Polícia Civil na Favela do Rodo, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. O miliciano estava com dois seguranças em uma casa e reagiu à prisão, segundo a polícia. Na troca de tiros, os 3 foram baleados. Os policiais não foram feridos. Pipito foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Rocha Faria, mas, segundo a casa de saúde, o miliciano já chegou morto ao local.

Em reação à morte do miliciano, três ônibus foram sequestrados e utilizados como barricadas na Avenida Antares, em Santa Cruz, segundo informações da Rio Ônibus. Um deles foi queimado. O tipo de reação lembra, em menor escala, à que ocorreu em outubro, quando morreu o sobrinho de Zinho. Na ocasião, foram queimados 35 ônibus, e Pipito é tido como o mentor das cenas de terror, que chocaram o Rio de Janeiro.


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Pipito é o principal suspeito de estar por trás da execução do também miliciano Sérgio Rodrigues da Costa Silva, conhecido como Sérgio Bomba, que foi assassinado em um quiosque no Recreio dos Bandeirantes. Desde a prisão de Zinho, na véspera de natal do ano passado, Pipito se tornou uma das principais figuras da organização criminosa. Ele era apontado como sucessor do chefe da maior milícia do Rio. 

Em nota, o governador Cláudio Castro classificou a ação da polícia que terminou com a morte de Pipito como "duro golpe" contra o crime e afirmou que os criminosos atacaram os agentes: "Nossa Polícia Civil deu mais um duro golpe contra criminosos que atentam contra a paz da população (...) No momento da prisão, o criminoso atacou os agentes. Houve confronto e ele foi baleado. O recado está dado: vamos continuar combatendo o crime de maneira implacável, seja milícia, tráfico ou qualquer grupo mafioso."

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