MPRJ oferece mais uma denúncia por crime sexual contra o padre Alexandre Paciolli
O padre se aproveitava da sua condição de líder religioso para cometer os crimes
![O crime de importunação sexual ocorreu contra uma mulher, em Itaperuna, em 2021](https://cdn.osaogoncalo.com.br/img/Artigo-Destaque/140000/1200x720/MPRJ-oferece-mais-uma-denuncia-por-crime-sexual-co0014524800202405270857-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.osaogoncalo.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F140000%2FMPRJ-oferece-mais-uma-denuncia-por-crime-sexual-co0014524800202405270857.jpg%3Fxid%3D613018%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1716811043&xid=613018)
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Itaperuna, denunciou o padre Alexandre Paciolli Moreira de Oliveira pelo crime de importunação sexual contra uma mulher, em Itaperuna, em 2021. O padre já foi denunciado pelo MPRJ, no início de abril, por estupro de vulnerável e importunação sexual cometidos contra outra mulher, em Nova Friburgo.
A denúncia relata que ele se aproveitava de sua condição de líder religioso, em quem as pessoas depositam confiança e fé, para abusar de pessoas fragilizadas emocionalmente e satisfazer seu próprio desejo sexual. É o que ocorreu neste caso. Sabendo que a vítima passava por um período de instabilidade emocional, em razão de problemas familiares, o padre, a pretexto de ajudá-la, fez uma visita a sua casa.
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Durante a referida visita, a vítima compartilhou seus sofrimentos, demonstrando-se demasiadamente fragilizada, tendo o padre se aproveitado da situação para acariciá-la em várias partes do corpo. A vítima, que inicialmente não conseguiu esboçar reação, posteriormente conseguiu se levantar, desvencilhando-se do padre. Pouco depois, relata a denúncia, "não satisfeito com todo o constrangimento e situação abusiva que já tinha submetido a vítima, o denunciado, mais uma vez, encostou a cabeça na cabeça da vítima e começou a acariciá-la no rosto, inclusive na boca e pescoço, descendo a mão e alcançando o meio do seio da vítima".
O Ministério Público destacou que Alexandre Paciolli já é réu em outra ação penal, além de haver informações de possíveis outros crimes dessa natureza praticados pelo padre contra outras vítimas.