Caso Marielle: PF ouvirá ex-militar que disse saber quem é o mandante da morte da vereadora
Ailton Barros enviou mensagem ao tenente-coronel Mauro Cid afirmando saber do caso
![Todo o conteúdo da mensagem foi reportado aos delegados da PF no Rio que investigam o caso Marielle](https://cdn.osaogoncalo.com.br/img/Artigo-Destaque/130000/1200x720/Design-sem-nome-14_00134546_0-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.osaogoncalo.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F130000%2FDesign-sem-nome-14_00134546_0.jpg%3Fxid%3D526214%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1713815497&xid=526214)
Em mensagens apreendidas pela Polícia Federal na última quarta-feira (3), o ex-capitão do Exército, Ailton Barros, afirmou saber quem seria o mandante da morte da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, ocorrida em 2018 e até hoje sem solução.
Nas mensagens de Ailton, enviadas ao tenente-coronel Mauro Cid, ele afirma ter conhecimento sobre quem está por trás da morte da vereadora. Esse fato levou a Polícia Federal a decidir por um depoimento dele no inquérito que investiga o assassinato de Marielle e do então motorista Anderson Gomes.
“Eu sei dessa história da Marielle, toda irmão, sei quem mandou. Sei a p*** toda. Entendeu? Está de bucha nessa parada aí”, disse ele em uma mensagem captada pela PF.
Nas conversas, Barros não diz quem seria o suposto mandante do crime, e é isso que a Polícia Federal do Rio de Janeiro quer saber.
Todo o conteúdo da mensagem foi reportado aos delegados da PF no Rio que investigam o caso Marielle como prioridade, a pedido do ministro da Justiça, Flávio Dino. Em seu discurso de posse, Dino disse que resolver esse caso “é questão de honra”.
A data do depoimento ainda não foi definida.
Prisão
Ailton Barros foi preso na quarta-feira (3) durante operação da PF que apura esquema de falsificação de dados de vacinação da Covid-19, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que também foi preso.