Pai e madrasta de menina de 2 anos morta têm prisão preventiva decretada
Justiça converteu a prisão em flagrante em preventiva

O pai e a madrasta da menina Quênia Gabriela Oliveira Matos de Lima, morta aos dois anos, tiveram a prisão em flagrante convertida para preventiva pela Justiça, neste sábado (11). O casal nega a autoria do crime.
Quênia faleceu após ser torturada dentro de casa em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. O pai, Marcos Vinicius Lino, e a madrasta, Patricia André Ribeiro, estavam presos em flagrante desde a quinta-feira (9).
Enquanto a menina era enterrada neste sábado, o casal passava por uma audiência de custódia. Na decisão, a juíza Daniele Lima Pires Barbosa cita “comportamento sádico e vil contra uma criança”.
"Resta demonstrado, […] a mais absoluta inadequação dos custodiados para a vida em sociedade, o que torna evidente a necessidade da conversão da prisão em flagrante em preventiva, como meio para garantir a ordem pública, impondo-se a atuação do Poder Judiciário, ainda que de natureza cautelar, para restabelecer a paz social concretamente violada pela conduta dos custodiados", escreveu.
O laudo da necropsia de Quênia Gabriela apontou que a morreu ocorreu por conta de um politraumatismo torácico e abdominal causado por ação contundente e produzido por meio cruel.