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MPRJ e Polícia Civil realizam operação contra o crime em São Francisco de Itabapoana

Serão cumpridos 25 mandados de prisão temporária e 22 de busca e apreensão

relogio min de leitura | Escrito por Redação | 21 de dezembro de 2022 - 08:14
As investigações tiveram início após o forte aumento de registros de criminalidade violenta no município nos últimos meses
As investigações tiveram início após o forte aumento de registros de criminalidade violenta no município nos últimos meses -

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) deflagrou, nesta quarta-feira (21/12), em conjunto com a Polícia Civil, a operação LOOP para cumprir 25 mandados de prisão temporária e 22 de busca e apreensão expedidos pelo Juízo de São Francisco de Itabapoana. O objetivo é concluir uma extensa investigação sobre a prática de crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, homicídio, extorsão e tortura, ocorridos no município da região Norte do estado. A ação conta com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), da Polícia Militar e da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP).

As investigações tiveram início após o forte aumento de registros de criminalidade violenta no município nos últimos meses. De acordo com a apuração, o grupo criminoso investigado, cuja liderança se encontra presa por outros processos, implementa o domínio territorial na cidade,  com a prática de homicídios, com indicativos de execução, de pessoas com ou sem envolvimento com o crime, inclusive crianças. Também foi apurada a prática de tortura contra uma moradora e cobrança de valores a comerciantes e motoristas de transporte público, com ameaças a moradores e empresários. Os atos são praticados com uso de extrema violência e são também voltados para a eliminação de rivais e com o enfrentamento das forças policiais.

Os mandados foram cumpridos em diversas localidades do município de São Francisco do Itabapoana e nas celas dos presídios Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos dos Goytacazes, e Lemos de Brito, em Benfica, onde estão alguns dos investigados que emitiam ordens para as atividades do grupo criminoso.

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