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Assalto preocupa fiéis e funcionários de paróquia do Centro de Niterói; vídeos

Aumento da insegurança tem mudado, inclusive, a rotina de onde ficam as doações de verbas para a igreja

relogio min de leitura | Escrito por Renata Sena | 02 de dezembro de 2022 - 13:37
Catedral Metropolitana São João Batista, no Centro de Niterói
Catedral Metropolitana São João Batista, no Centro de Niterói -

Um dia após a Catedral Metropolitana São João Batista, no Centro de Niterói, ter sido alvo de uma ação criminosa, que terminou com o roubo de mais de R$2 mil da igreja, o padre Wallace Dahan, responsável pela paróquia, comentou o crime. 

"Já passamos por situações de furtos, mas algo assim, com ameaça, foi a primeira vez. Pelo menos nesses 15 anos que estou aqui", afirmou o pároco.  

O crime aconteceu na manhã da última quinta-feira (30), por volta das 8h30, enquanto acontecia a primeira missa do dia. 

"Três funcionários estavam na administração,  quando um jovem entrou. Ele tinha um volume na roupa, que ficou segurando, como uma arma. A porta lateral, que dá acesso à missa, estava fechada, e o criminoso entrou no espaço restrito aos funcionários, onde levou o dinheiro e o celular da igreja", contou um funcionário. 

As vítimas lembram que o criminoso entrou sozinho na igreja, mas ao lado de fora, uma jovem o esperava. O casal, no entanto, não se atentou ao fato da igreja ter câmeras de seguranças, que flagraram todo o assalto. 

"A paróquia é muito exposta, o entorno da igreja sempre foi muito problemático. Mas, fazemos o possível para contornar essa questão. Temos câmeras de segurança. A missa de domingo, que antes era 18h30, agora é às 17h. Fazemos treinamentos com nossos funcionários. Mas todo cuidado se mostra ineficiente em uma situação dessas", contou o padre. 

Padre Wallace
Padre Wallace |  Foto: Filipe Aguiar
 

Padre Wallace acrescentou ainda que a região precisa de maior atenção. "A gente vê patrulha passando. Ontem mesmo na hora do assalto tinha uma viatura na rua próximo. Eles tentaram ir atrás, mas não acharam. Mas a questão aqui é o entorno ocioso. Não há guarda na Praça. Não há agentes em rondas a pé. Uma ocupação social, pois quem vive na região precisa dessa atenção reforçada".

 

Autor: Divulgação
 

Ele ainda acrescentou que "A prioridade seria um trabalho de socialização ali. Na maior parte do tempo a gente não vê segurança pública fazendo a ronda, a permanência. A gente percebe a falta de respeito de hoje em dia, não é? Não pensam nas pessoas, não respeitam Deus. É cada vez maior a violência", finalizou o padre, que para evitar futuros roubos no local, está mudando a rotina de onde ficam as doações de verbas para a igreja.

 

Autor: Divulgação
 

A Polícia Civil irá investigar o caso.

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