Justiça mantém prisão do anestesista acusado de estuprar mulher durante o parto
Desembargador negou, mais uma vez, pedido de liberdade solicitado pela defesa do médico

A Justiça do Rio negou, na última quinta-feira (17), mais um pedido de liberdade solicitado pela defesa do anestesista Giovanni Quintella Bezerra. A decisão foi do desembargador Celso Ferreira Filho, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ).
Giovanni está preso em flagrante desde 10 de julho, após enfermeiras e técnicas de enfermagem gravarem um vídeo do médico colocando o pênis na boca da paciente, que estava anestesiada durante um parto no centro cirúrgico do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Esta não é a primeira vez que um habeas corpus foi negado ao anestesista. No dia 1ª de novembro, o juiz Carlos Marcio da Costa Cortazio Correa, da 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, rejeitou o pedido de liberdade do médico.
O processo em que Giovanni é indiciado por estupro de vulnerável, cuja pena varia de 8 a 15 anos de reclusão, tramita em segredo de justiça. A primeira audiência do caso será realizada no dia 12 de dezembro.